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URGENTE: Alcolumbre recua e admite analisar impeachment de Moraes após pressão no Senado

A oposição mantém a pressão, lembrando que o caso de Moraes tem repercussões além do Brasil, já que há menções às sanções dos Estados Unidos contra o país e contra o próprio ministro por supostos abusos no Judiciário.

URGENTE: Alcolumbre recua e admite analisar impeachment de Moraes após pressão no Senado
URGENTE: Alcolumbre recua e admite analisar impeachment de Moraes após pressão no Senado (Foto: Reprodução)

Após forte pressão da oposição e repercussão negativa, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), recuou e admitiu nesta sexta-feira (8) que poderá analisar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração foi feita ao g1 e marca uma mudança de postura em relação ao dia anterior, quando, segundo o Estadão, ele teria dito a aliados: “Nem se tiver 81 assinaturas, ainda assim não pauto impeachment de ministro do STF para votar”.


Critérios para decisão

O requerimento já conta com 41 assinaturas — maioria simples no Senado. Mas, para Alcolumbre, o número de apoios não é suficiente para garantir o andamento do processo:


“Não estamos diante de uma questão meramente numérica, mas de uma avaliação jurídico-política que envolve justa causa, prova, adequação legal e viabilidade.”

O senador reforçou que a prerrogativa é exclusivamente dele:

“A decisão cabe ao presidente do Senado, no exercício de suas prerrogativas constitucionais. Em respeito ao diálogo democrático e atenção à oposição, reafirmo que qualquer pedido será analisado com seriedade e responsabilidade.”

Pressão crescente e cenário internacional

A oposição mantém a pressão, lembrando que o caso de Moraes tem repercussões além do Brasil, já que há menções às sanções dos Estados Unidos contra o país e contra o próprio ministro por supostos abusos no Judiciário. O senador Rogério Marinho (PL-RN) celebrou a coleta de assinaturas:


“Esperamos agora que o presidente da Casa, recepcionando este documento, e verificando que a maioria dos seus pares têm essa intenção, avalie de que forma esse processo poderá ser aberto no futuro.”

Na quinta-feira (7), porém, em reunião com líderes governistas e oposicionistas — entre eles Rogério Marinho, Tereza Cristina (PP-MS) e Marcos Rogério (PL-RO) —, Alcolumbre teria reafirmado sua resistência ao processo:


“Nem se tiver 81 assinaturas, ainda assim não pauto impeachment de ministro do STF para votar.”

A mudança de discurso expõe a tensão política no Congresso e evidencia que a pressão popular e parlamentar começa a surtir efeito.

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