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Gustavo Gayer reage após Moraes proibi-lo de visitar Jair Bolsonaro

O deputado rebateu com ironia, denunciando o caráter absurdo da decisão

Gustavo Gayer reage após Moraes proibi-lo de visitar Jair Bolsonaro
Gustavo Gayer reage após Moraes proibi-lo de visitar Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) classificou como “absurda” a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o proibiu de visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente cumprindo prisão domiciliar. Para Gayer, a medida é completamente sem “fundamento” e revela mais um ato de abuso por parte do magistrado.


Moraes alegou que o parlamentar não poderia visitar Bolsonaro por ser investigado em um processo que ele considera “conexo” ao do líder conservador. A acusação contra Gayer envolve suspeitas de uso indevido da cota parlamentar e suposta falsificação de documentos na criação de uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público).

O deputado rebateu com ironia, denunciando o caráter absurdo da decisão:

– Mais uma decisão absurda por completo. Essa petição que ele cita é aquela acusação ridícula de que eu teria uma escola de inglês e uma loja de camisetas no meu escritório político e estaria criando uma ONG para, no futuro, desviar emendas parlamentares. Ou seja, não tem absolutamente nada a ver com o Bolsonaro – afirmou Gayer ao portal Metrópoles.

O congressista também criticou a tentativa de associar seu nome aos eventos de 8 de janeiro de 2023:

– Isso já virou uma piada. Nessa mesma petição ele alega que eu financiei o 8 de janeiro com cota parlamentar antes mesmo de ser deputado. Ou seja, eu viajei pro futuro, peguei a cota parlamentar, voltei pro passado e financiei o 8 de janeiro – ironizou.

Segundo Moraes, permitir a visita violaria a medida cautelar imposta a Bolsonaro que proíbe contato com outros investigados ou réus. Ainda assim, o ministro autorizou a visita de outros cinco aliados, entre eles a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (Progressistas-DF), e os deputados Domingos Sávio (PL-MG), Joaquim Passarinho (PL-PA), Capitão Alden (PL-BA) e Júlia Zanatta (PL-SC).



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