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“Benzedeiro” é preso em Goiás acusado de abusar de mulheres durante rezas — vítima revela: ‘Passava a mão rezando Ave Maria’

A divulgação do nome e da imagem do suspeito foi autorizada com base na Lei nº 13.869/2019 e na Portaria nº 547/2021 da PCGO, em razão do interesse público e da possibilidade de surgirem novas denúncias.

“Benzedeiro” é preso em Goiás acusado de abusar de mulheres durante rezas — vítima revela: ‘Passava a mão rezando Ave Maria’
Benzedeiro João Marques Figueiredo, de 69 anos, é suspeito de cometer abuso sexual durante sessões de reza em Itaberaí (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil de Goiás prendeu, na última sexta-feira (8), em Itaberaí, o benzedeiro João Marques Figueiredo, de 69 anos, acusado de abusar sexualmente de pelo menos quatro mulheres durante supostas sessões de “reza e cura”. A prisão ocorreu após uma das vítimas criar coragem e denunciar os abusos na delegacia, relatando toques íntimos disfarçados de rituais religiosos. A partir dessa denúncia, outras três mulheres – incluindo uma menor de idade – confirmaram ter sofrido a mesma violência.


Segundo a investigação, o suspeito se apresentava como um homem bondoso e disposto a ajudar com problemas pessoais. No entanto, durante as rezas, apalpava as vítimas em partes íntimas, alegando que “era parte do trabalho espiritual”. Com a primeira denúncia, mais mulheres se sentiram encorajadas a falar, inclusive nas redes sociais.

Em comentários públicos, o histórico de abusos foi exposto: “Isso é caso antigo! Tenho 29 anos e quando era mais nova fazia a mesma coisa comigo! Passava a mão em mim, rezando Ave Maria! Nunca entendia, naquela época era muito difícil das pessoas acreditar, morria de medo dele”, disse uma mulher. Outra relatou: “Já aconteceu comigo também. Ele já chegou a pegar nos meus peitos, mas, naquela época, eu achava que isso era normal. Só tinha 11 anos”.


O acusado está preso na penitenciária de Itaberaí, respondendo por crimes de abuso e importunação sexual. A Polícia Civil pede que qualquer outra vítima procure a delegacia pelos números (62) 3398-1536 ou (62) 98553-0880.



A divulgação do nome e da imagem do suspeito foi autorizada com base na Lei nº 13.869/2019 e na Portaria nº 547/2021 da PCGO, em razão do interesse público e da possibilidade de surgirem novas denúncias.

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