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Esquerda já ocupou as Mesas da Câmara e do Senado em protestos

Agora, os mesmos que já promoveram verdadeiras invasões dentro do Congresso criticam deputados e senadores da direita por atitudes semelhantes.

Esquerda já ocupou as Mesas da Câmara e do Senado em protestos
Esquerda já ocupou as Mesas da Câmara e do Senado em protestos (Foto: Reprodução)

A memória seletiva da esquerda volta à tona. Em 2017 e 2018, parlamentares de partidos como PT, PSOL, PCdoB e PDT tomaram, sem cerimônia, os assentos da Mesa Diretora do Senado e da Câmara, tentando impedir votações e protestando contra decisões judiciais. Agora, os mesmos que já promoveram verdadeiras invasões dentro do Congresso criticam deputados e senadores da direita por atitudes semelhantes.


No dia 11 de julho de 2017, senadoras oposicionistas — Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Sousa (PT-PI) — se instalaram na Mesa do Senado para barrar a votação da reforma trabalhista. O então presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), chegou a suspender a sessão, apagou as luzes e desligou os microfones, mas as parlamentares resistiram por seis horas.

Pouco tempo depois, em 10 de abril de 2018, deputados de esquerda voltaram a repetir a cena na Câmara dos Deputados. O objetivo: protestar contra a prisão do condenado por corrupção Luiz Inácio Lula da Silva. Com faixas e gritos de “Lula Livre”, os parlamentares anunciaram que não votariam nenhum projeto durante aquela semana.

Na época, o ato foi duramente criticado por parlamentares da base governista, que viram a ação como mais um desgaste à imagem do Brasil. Mesmo assim, os oposicionistas ainda marcaram reunião com Rodrigo Maia (DEM-RJ) para tentar criar uma comissão externa em defesa de Lula.



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