Não só Moraes: Saiba quem são os brasileiros sancionados com a Magnitsky
A maioria é ligada a grupos terroristas ou ao narcotráfico internacional.

A inclusão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, na lista de sanções da Lei Magnitsky Global, o colocou ao lado de outros 16 nomes com atuação no Brasil. A maioria é ligada a grupos terroristas ou ao narcotráfico internacional.
A seguir, a lista e os motivos para as sanções, segundo informações do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro americano (OFAC).
Ahmad Al-Khatib
Motivo: Membro da rede de apoio da Al Qaeda no Brasil. Sancionado em 2021, é dono de uma loja de móveis em São Paulo. Segundo o governo americano, usada como fachada para movimentações financeiras ilícitas associadas ao grupo.
Ali Muhammad Kazan
Motivo: Importante operador e arrecadador de fundos do Hezbollah na Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. Sancionado em 2006.
Assad Ahmad Barakat
Motivo: Líder de uma extensa rede de captação de recursos ilícitos para o Hezbollah, utilizando empresas de fachada, lavagem de dinheiro e extorsão. Figura na lista de sanções desde 2004.
Bilal Mohsen Wehbe
Motivo: Principal representante do Hezbollah na América do Sul, encarregado de coordenar o envio de fundos arrecadados no Brasil para o Líbano. Sancionado em 2010.
Ciro Daniel Amorim Ferreira
Motivo: Sancionado em 2025 por apoio financeiro ao terrorismo internacional, é apontado como administrador e líder do grupo “The Terrorgram Collective”, que promove a supremacia branca e incita ataques.
Diego Macedo Gonçalves do Carmo
Motivo: Operador-chave na lavagem de dinheiro para o PCC. Sancionado em 2024, é acusado de movimentar R$ 1,2 bilhão em operações ilícitas.
Fahd Jamil Georges
Motivo: Traficante libanês com nacionalidade brasileira, atua na fronteira com o Paraguai e é ligado ao tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e corrupção. Sancionado na Kingpin Act, a Lei de Traficantes de Drogas dos EUA.
Farouk Omairi
Motivo: Ligado ao Hezbollah, atuava no financiamento e comércio de armas na região da Tríplice Fronteira. Sancionado em 2006.
Haytham Ahmad Shukri Ahmad Al-Maghrabi
Motivo: Forneceu apoio material, financeiro e tecnológico à Al Qaeda. Sancionado em 2021, era responsável pelo braço financeiro da rede no Brasil.
Kassem Mohamad Hijazi
Motivo: Comandava uma organização de lavagem de dinheiro no Paraguai, usando empresas de fachada e conexões políticas para operar livremente na Tríplice Fronteira. Sancionado em 2021.
Leonardo Dias Mendonça
Motivo: Traficante conhecido por intermediar a venda de cocaína das FARC para o traficante Fernandinho Beira-Mar. Sancionado por liderar operações de tráfico internacional.
Mohamad Tarabain Chamas
Motivo: Operador do Hezbollah na Tríplice Fronteira. Sancionado em 2006, é acusado de administrar um shopping que servia como centro de apoio logístico e financeiro ao grupo.
Mohamed Ahmed Elsayed Ahmed Ibrahim
Motivo: Cidadão egípcio acusado de dar apoio financeiro, material e logístico à Al Qaeda. É suspeito de lavagem de dinheiro para o Comando Vermelho por meio de empresas em São Paulo.
Mohamed Sherif Mohamed Mohamed Awadd
Motivo: Cidadão egípcio e sírio, acusado de apoiar a Al Qaeda no Brasil. Sancionado em 2021, tinha papel relevante no gerenciamento de recursos ilícitos e falsificação de moeda.
Muhammad Yusif Abdallah
Motivo: Líder sênior e importante financiador do Hezbollah na Tríplice Fronteira. Sancionado desde 2006, era dono de um shopping que servia como polo de apoio logístico e financeiro ao grupo.
Osama Abdelmongy Abdalla Bakr
Motivo: Forneceu apoio material, financeiro e tecnológico ao Estado Islâmico (ISIS). Sancionado em 2021, tentou comprar armas e tecnologia antidrone para o grupo.
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