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Sanções dos EUA entram no radar do STF, mas Gilmar nega pressão sobre Moraes

A declaração foi dada após jornalistas perguntarem se os ministros estariam se reunindo para pedir que Moraes “arrefeça” suas decisões no inquérito do chamado “golpe de Estado”. Gilmar admitiu que encontros entre magistrados têm ocorrido, mas garantiu que o assunto é outro: as possíveis consequências das sanções impostas pelos Estados Unidos a autoridades brasileiras.

Sanções dos EUA entram no radar do STF, mas Gilmar nega pressão sobre Moraes
Sanções dos EUA entram no radar do STF, mas Gilmar nega pressão sobre Moraes (Foto: Reprodução)

O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), saiu publicamente em defesa de Alexandre de Moraes e declarou que a Corte apoia “de maneira inequívoca” as decisões do colega. Segundo ele, não existe qualquer tipo de “mal-estar” ou divergência interna quanto às ações de Moraes.

“Não há incômodo quanto às decisões do ministro Alexandre de Moraes, que, como já disse antes, cumpre um papel importantíssimo na defesa da democracia brasileira. Nós o apoiamos de maneira inequívoca. Isto precisa ficar bastante claro. Ele é apenas o relator. As decisões são colegiadas, seja no plenário ou na Primeira Turma, sempre em nome do STF”, afirmou Gilmar.


A declaração foi dada após jornalistas perguntarem se os ministros estariam se reunindo para pedir que Moraes “arrefeça” suas decisões no inquérito do chamado “golpe de Estado”. Gilmar admitiu que encontros entre magistrados têm ocorrido, mas garantiu que o assunto é outro: as possíveis consequências das sanções impostas pelos Estados Unidos a autoridades brasileiras.

“Temos conversado sobre eventuais consequências dessas medidas restritivas e como outros países têm lidado com elas. Somente isso”, disse o ministro.

Ao ser questionado sobre a movimentação no Congresso para acabar com o foro privilegiado, Gilmar disse que, por enquanto, tudo não passa de boatos: “Vamos aguardar. Por enquanto, o que se tem publicado na imprensa são especulações. Não há dados concretos”.

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