Facada de 2018 ainda cobra preço alto: médicos reforçam cuidados com Bolsonaro
Essas crises estão diretamente ligadas à facada sofrida por Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018 — um atentado que quase tirou sua vida — e vêm sendo motivo de incômodo desde 2021.

Os médicos que acompanham Jair Bolsonaro manifestaram duas preocupações importantes sobre a saúde do ex-presidente. A primeira é uma esofagite crônica que provoca refluxo e crises de soluço, problema que já o levou a buscar atendimento de emergência em julho deste ano e, por recomendação médica, a suspender sua agenda naquele período.
Essas crises estão diretamente ligadas à facada sofrida por Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018 — um atentado que quase tirou sua vida — e vêm sendo motivo de incômodo desde 2021.
A segunda preocupação da equipe médica é a possibilidade de novas obstruções intestinais. Em abril deste ano, Bolsonaro precisou passar por uma cirurgia classificada como “extremamente complexa” para tratar o problema. Segundo os médicos, cada intervenção no aparelho digestivo aumenta as chances de aderência das paredes do intestino, exigindo monitoramento constante, pois a cada cirurgia para desobstrução, o surgimento de novas aderências é inevitável.
Nesta terça-feira (12/8), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou que Bolsonaro deixe a prisão domiciliar no sábado para realizar exames médicos em um hospital de Brasília.
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