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Lula provoca Trump e diz que Brasil é “muito mais democrático” que os EUA

O petista também criticou a decisão de Trump de cassar os vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que tal medida não condiz com o cargo que ocupa. Lula alegou ainda que o Brasil quer dialogar com o mundo, mas “não encontra interlocutores”.

Lula provoca Trump e diz que Brasil é “muito mais democrático” que os EUA
Lula provoca Trump e diz que Brasil é “muito mais democrático” que os EUA (Foto: Reprodução)

Em mais um discurso marcado por provocações e comparações controversas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta quarta-feira (13) que o Brasil seria, “em muitas coisas, muito mais” democrático do que os Estados Unidos. A fala aconteceu durante a abertura da 4ª Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária (Conaes), onde o petista afirmou que, caso a invasão ao Capitólio tivesse ocorrido em território brasileiro, o presidente dos EUA, Donald Trump, estaria sendo julgado.


Lula classificou o episódio de 6 de janeiro de 2021 como “um mau exemplo para a humanidade” e acusou os EUA de terem um “comportamento inexplicável e totalmente inaceitável”, apesar de, segundo ele, o Brasil já ter “perdoado” o país por seu envolvimento no golpe de 1964.


O petista também criticou a decisão de Trump de cassar os vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que tal medida não condiz com o cargo que ocupa. Lula alegou ainda que o Brasil quer dialogar com o mundo, mas “não encontra interlocutores”.

No discurso, o presidente deixou claro que não permitirá o retorno do que chamou de “tranqueiras” — termo usado para se referir ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — ao comando do país. Lula também reclamou de um relatório dos EUA que o acusa de perseguir Bolsonaro e classifica um ministro do STF como “ditador”.

– “Não é possível que ele não conheça nossa Constituição” – disse Lula, insinuando que Trump estaria mal informado.


Encerrando sua fala, Lula se colocou como vítima e responsabilizou o líder da maior potência ocidental.

– “Estamos precisando viver em tempos de paz. Ele está tentando destruir o multilateralismo” – afirmou.

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