Comerciantes lucram com “kit pastor” após vídeo polêmico de líder religioso em trajes femininos
Eduardo relatou que o responsável pela gravação exigiu pagamento até o meio-dia do dia 11 de agosto para não divulgar as imagens. Como ele se recusou a pagar, o vídeo acabou sendo vazado. A missionária Valquíria sabia da investigação, mas não imaginava que o marido se disfarçaria dessa maneira.

O polêmico vídeo que mostra o pastor evangélico Eduardo Costa, de Goiânia, usando calcinha azul, peruca loira e blusa branca em plena via pública, gerou não apenas repercussão nas redes, mas também lucro para comerciantes da famosa rua 25 de Março, em São Paulo. Segundo o jornalista Luiz Bacci, o chamado “kit pastor” — contendo peruca, calcinha e blusinha — já é vendido por R$ 70.
As imagens foram gravadas próximo a um bar na capital goiana. Diante da avalanche de comentários e boatos, o pastor gravou um vídeo ao lado da esposa, missionária Valquíria Costa, para explicar que a vestimenta inusitada fazia parte de uma “investigação pessoal” para encontrar um endereço.
“Eu fui fazer uma investigação pessoal sobre uma situação minha e, de forma errada, acabei colocando uma peruca e um short para tentar localizar um endereço. Alguém me filmou escondido e tentou me extorquir”, afirmou.
Eduardo relatou que o responsável pela gravação exigiu pagamento até o meio-dia do dia 11 de agosto para não divulgar as imagens. Como ele se recusou a pagar, o vídeo acabou sendo vazado. A missionária Valquíria sabia da investigação, mas não imaginava que o marido se disfarçaria dessa maneira.
Além de pastor, Costa é servidor do Tribunal de Justiça de Goiás há 44 anos. Em maio, ele recebeu R$ 39 mil brutos (R$ 28,8 mil líquidos), segundo dados do portal Metrópoles. Na época, comemorou nas redes privadas: “Uma história. Um legado (…). Parabéns pra mim. 44 anos de lutas e conquistas”.
*Com informações de Mais Goiás
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