Navios de guerra dos EUA se aproximam da Venezuela em meio à escalada contra o narcotráfico
Além disso, fazem parte da mobilização um submarino nuclear, aeronaves P-8 Poseidon, destróieres e até um cruzador lança-mísseis, de acordo com fontes militares ouvidas pela imprensa americana.

Os Estados Unidos decidiram enviar mais de 4 mil militares da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais para regiões próximas à América Latina e ao Caribe. A missão, segundo informações da CNN Internacional divulgadas nesta sexta-feira (15), tem como foco o combate aos cartéis de drogas, classificados por Washington como ameaças diretas à segurança nacional.
A operação conta com o grupo anfíbio USS Iwo Jima e a 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais, que atuarão em conjunto com o Comando Sul (Southcom). Além disso, fazem parte da mobilização um submarino nuclear, aeronaves P-8 Poseidon, destróieres e até um cruzador lança-mísseis, de acordo com fontes militares ouvidas pela imprensa americana.
A Marinha dos EUA confirmou oficialmente o envio do USS Iwo Jima, da 22ª Unidade de Fuzileiros, além dos navios USS Fort Lauderdale e USS San Antonio.
Segundo um oficial consultado pela CNN, o movimento é, neste momento, uma “demonstração de força”, destinada a enviar um recado claro aos cartéis e governos hostis na região. Ele destacou que a medida não é, inicialmente, para ataques diretos, mas sim para ampliar a capacidade de resposta dos comandantes militares e do presidente Donald Trump, caso seja dada a ordem de intervenção.
Nos bastidores, veículos como o The New York Times revelaram que a medida também mira indiretamente a ditadura de Nicolás Maduro, na Venezuela. Autoridades confirmaram que, na semana passada, Trump assinou de forma sigilosa uma diretriz que autoriza o Pentágono a empregar militares contra cartéis latino-americanos, classificados por ele como organizações terroristas.
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