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Após oferecer jaboticaba a Trump, Lula planta uva no Alvorada e manda novo recado ao presidente dos EUA

Em tom populista, Lula afirmou esperar que Donald Trump visite um dia o Palácio da Alvorada para conhecer o “Brasil verdadeiro”, exaltando que os brasileiros gostam de “todo mundo”, citando não apenas os EUA, mas também Rússia, China e até Venezuela.

Após oferecer jaboticaba a Trump, Lula planta uva no Alvorada e manda novo recado ao presidente dos EUA
Após oferecer jaboticaba a Trump, Lula planta uva no Alvorada e manda novo recado ao presidente dos EUA (Foto: Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou, na noite deste sábado (16), um vídeo inusitado em que aparece ajoelhado no gramado do Palácio da Alvorada, sujando as mãos de terra enquanto planta mudas de uva. A encenação foi usada pelo petista para enviar recados ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que recentemente determinou uma tarifa de 50% sobre algumas exportações brasileiras — entre elas, a própria uva.

Tentando transformar a medida em discurso político, Lula disse que, se não conseguir vender a fruta aos norte-americanos, o governo comprará a produção para abastecer programas sociais. “Não adianta o presidente Trump taxar nossa uva. Se necessário, ela vai para a merenda escolar”, declarou. A variedade escolhida para o plantio foi a uva Vitória.


Em tom populista, Lula afirmou esperar que Donald Trump visite um dia o Palácio da Alvorada para conhecer o “Brasil verdadeiro”, exaltando que os brasileiros gostam de “todo mundo”, citando não apenas os EUA, mas também Rússia, China e até Venezuela.

“Agora, isso aqui é um exemplo. Estou plantando comida, e não plantando violência e plantando ódio. Eu espero que um dia a gente possa conversar, presidente Trump, para o senhor aprender a qualidade do povo brasileiro”, afirmou o petista, em mais uma provocação ao líder americano.


O embate entre Lula e Trump vem se intensificando desde que o presidente dos EUA impôs as tarifas no mês passado. Na última quinta-feira (14), Trump rebateu, dizendo que o Brasil tem sido um “parceiro comercial terrível” e ainda denunciou a “execução política” contra Jair Bolsonaro (PL), a quem chamou de “homem honesto”.

Enquanto isso, os EUA seguem aplicando novas sanções a integrantes do governo petista. Recentemente, o governo Trump cancelou os vistos do ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), de sua esposa e até da filha de 10 anos. Medida semelhante já havia atingido Mozart Júlio Tabosa Sales, secretário do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-funcionário da gestão brasileira.

Segundo o secretário de Estado americano, Marco Rubio, as punições estão ligadas ao programa Mais Médicos, criado no governo Dilma Rousseff, quando Padilha ainda era ministro da Saúde.

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