URGENTE: Eduardo Bolsonaro reage após “canetada” de Dino e alerta elites financeiras
Para o parlamentar, apesar de a medida não citar diretamente a Lei Magnitsky — mecanismo internacional usado para sancionar autoridades acusadas de abusos —, a manobra do STF busca blindar agentes do sistema e impedir que os efeitos da lei cheguem ao Brasil.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reagiu à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que suspendeu a validade automática de decisões judiciais, leis, decretos e ordens de Estados estrangeiros em território brasileiro. Para o parlamentar, apesar de a medida não citar diretamente a Lei Magnitsky — mecanismo internacional usado para sancionar autoridades acusadas de abusos —, a manobra do STF busca blindar agentes do sistema e impedir que os efeitos da lei cheguem ao Brasil. Eduardo classificou a situação como a “materialização da crise instrucional que o Brasil vive”.
– É como tentar revogar a lei da gravidade com uma decisão judicial qualquer, o resultado? Caos. Esse é um momento de inflexão para todos que fingiam não ver a grave crise institucional que o regime mergulhou o país. As elites financeiras estão dispostas a afundarem junto com a trupe de aloprados ou irão sentar com os adultos de verdade e resolver o problema que afeta todos? – escreveu no X.
A publicação veio acompanhada de um vídeo legendado em inglês, onde Eduardo aponta Flávio Dino e Alexandre de Moraes como os “braços radicais” de um regime autoritário em consolidação no Brasil.
– Esses dois indivíduos, Flávio Dino e Alexandre de Moraes, agora estão expostos. Estão aí os braços radicais desse regime, que até agora os senhores do mercado financeiro, ou boa parte dos senhores, fizeram vistas grossas. Mas estamos chegando num momento derradeiro, em que os senhores vão ter que decidir entre falir o empreendimento dos senhores, ou fazer aquilo que é certo, que é reconhecer que existe uma crise institucional no Brasil e trabalhar para resolvê-la – alertou.
Encerrando sua fala, Eduardo Bolsonaro afirmou que somente o reconhecimento da crise e uma reação firme poderão evitar que o Brasil se transforme em uma “república de bananas”.
– Trata-se da única maneira que nós temos para ter um país minimamente decente, e não uma república de bananas, tal qual da Venezuela, que insiste em arrotar democracias e instituições, como na verdade todo mundo sabe que é um narcoestado que sofre com a fome e a maior crise migratória da América Latina – destacou.
Por fim, Eduardo chamou atenção para o cenário internacional e a expectativa de uma resposta dos Estados Unidos, liderados pelo presidente Donald Trump:
– Que Deus ilumine o coração e a cabeça dos senhores, até porque a resposta dos EUA, ao que tudo indica, está muito próxima – concluiu.
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