cover
Tocando Agora:

Lula assiste preocupado enquanto Trump reforça presença americana na América Latina

Auxiliares de Lula afirmam que a mobilização preocupa “em qualquer circunstância”, especialmente diante do risco de que forças estrangeiras possam atuar em territórios latino-americanos — embora, até o momento, Brasília só tenha conhecimento da operação por meio da imprensa internacional.

Lula assiste preocupado enquanto Trump reforça presença americana na América Latina
Lula assiste preocupado enquanto Trump reforça presença americana na América Latina (Foto: Reprodução)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanha com apreensão a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de enviar forças aéreas e navais americanas para o Mar do Caribe Meridional, sob o argumento de combater cartéis de drogas. Auxiliares de Lula afirmam que a mobilização preocupa “em qualquer circunstância”, especialmente diante do risco de que forças estrangeiras possam atuar em territórios latino-americanos — embora, até o momento, Brasília só tenha conhecimento da operação por meio da imprensa internacional.

O foco principal da operação é a Venezuela e seu presidente, Nicolás Maduro, acusado pelo Departamento de Justiça dos EUA de envolvimento com o narcotráfico. Trump anunciou recentemente o aumento da recompensa por informações que levem à captura de Maduro para US$ 50 milhões. Em reação, Maduro acusou Washington de imperialismo e afirmou que qualquer ataque poderia significar “o fim do império americano”.


De acordo com a CNN, mais de 4 mil militares da Marinha americana, junto a submarinos nucleares, aeronaves de reconhecimento e contratorpedeiros, estão sendo deslocados para a região sob o comando do Southcom, responsável pelas operações no Caribe e na América Latina. Apesar de a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, ter minimizado a medida, alegando que as ações ocorrem em águas internacionais, analistas veem a movimentação como um esforço de Trump para pressionar Caracas e reforçar a presença americana na região.


*Com informações do G1

Comentários (0)