Petistas em pânico: 1ª declaração de presidente da CPMI do INSS causa calafrios na esquerda
Instalada no dia 20 de agosto, a comissão elegeu Carlos Viana como presidente e o deputado Alfredo Gaspar (União-AL) como relator. O prazo é de 180 dias para apurar as fraudes, e a próxima reunião já está marcada para 26 de agosto.

O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da CPMI que investiga fraudes bilionárias em descontos ilegais no INSS, fez nesta sexta-feira (22) sua primeira declaração pública desde a instalação da comissão. A fala, considerada um recado direto ao governo, já deixou petistas em alerta.
De forma contundente, Viana declarou:
“A CPMI vai ouvir cada responsável, sem blindagem, para que o povo saiba a verdade sobre os bilhões desviados do INSS.”
A mensagem do senador deixou claro que nem mesmo aliados próximos de Lula estarão a salvo. Entre os possíveis convocados está o irmão do petista, o conhecido Frei Chico, citado em investigações envolvendo sindicatos ligados ao PT.
A CPMI em andamento
Instalada no dia 20 de agosto, a comissão elegeu Carlos Viana como presidente e o deputado Alfredo Gaspar (União-AL) como relator. O prazo é de 180 dias para apurar as fraudes, e a próxima reunião já está marcada para 26 de agosto.
O escândalo
As denúncias apontam que associações vinham aplicando descontos mensais em aposentadorias e pensões sem autorização dos beneficiários. A fraude só veio à tona após a Operação Sem Desconto, realizada pela Polícia Federal e pela CGU em abril, que apreendeu mais de R$ 1,7 milhão em dinheiro vivo, além de joias e veículos de luxo.
Entre as entidades investigadas aparece o Sindnapi, vinculado a dirigentes históricos do PT, o que aumentou a pressão sobre o governo.
Reação política
A CPMI nasceu de um pedido da oposição, liderado por nomes como Damares Alves e Coronel Fernanda. Em resposta, o Planalto tentou conter os danos anunciando o ressarcimento de mais de R$ 3 bilhões a aposentados prejudicados.
Ainda assim, a fala de Carlos Viana mostrou que a comissão não pretende blindar ninguém — inclusive pessoas próximas de Lula —, o que amplia o desgaste político do governo.
O que vem pela frente
Convocações de dirigentes sindicais e representantes do INSS.
Possibilidade de depoimento de Frei Chico e de outros aliados próximos de Lula.
Forte embate político entre oposição e governistas a cada sessão.
Para a oposição, trata-se de uma oportunidade histórica de expor um dos maiores escândalos recentes envolvendo o INSS. Já para aliados do PT, a CPMI é vista como um risco direto à imagem de Lula e de seu partido.
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