cover
Tocando Agora:

URGENTE: PF aciona Moraes e quer agentes dentro da casa de Bolsonaro

A medida foi sugerida após o ministro Alexandre de Moraes ordenar que policiais penais passassem a vigiar a residência de Bolsonaro, alegando um suposto plano de fuga levantado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na última segunda-feira (25).

URGENTE: PF aciona Moraes e quer agentes dentro da casa de Bolsonaro
URGENTE: PF aciona Moraes e quer agentes dentro da casa de Bolsonaro (Foto: Reprodução)

A Polícia Federal encaminhou, na noite desta sexta-feira (26), um documento ao Supremo Tribunal Federal defendendo a presença de agentes armados dentro da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília.

A medida foi sugerida após o ministro Alexandre de Moraes ordenar que policiais penais passassem a vigiar a residência de Bolsonaro, alegando um suposto plano de fuga levantado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na última segunda-feira (25).

No ofício, a PF declarou que “mesmo com equipes de prontidão em tempo integral, não constitui medida impeditiva à fuga do custodiado”. A corporação ainda apresentou uma alternativa à ordem de Moraes: “a maneira de garantir a efetividade seria a determinação para uma equipe permanecer 24h no interior da residência”.

A Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) também foi acionada para auxiliar na operação, atuando em conjunto com a Polícia Federal.


O discurso do “risco de fuga”

A Procuradoria-Geral da República reforçou o pedido para aumentar o policiamento em torno da casa de Jair Bolsonaro. O parecer foi emitido depois que Moraes recebeu cópia de uma solicitação feita pelo deputado petista Lindbergh Farias (PT-RJ) ao diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.


Segundo o parlamentar, a medida seria necessária para garantir a “aplicação da lei penal”. No mesmo ofício, Andrei Rodrigues informou ao STF que recebeu o pedido do petista, que falava em “risco concreto da fuga de Bolsonaro”, inclusive citando a possibilidade de o ex-presidente buscar refúgio na embaixada dos Estados Unidos e solicitar asilo político ao governo do atual presidente norte-americano, Donald Trump.

Comentários (0)