Randolfe “culpa” Jair Bolsonaro por fraudes no INSS e tenta blindar Lula
Segundo Randolfe, tudo se deve ao veto do ex-presidente a um trecho de Medida Provisória de 2019, que estabelecia a revalidação periódica dos dados de usuários do INSS a cada dois anos. A norma deveria ter entrado em vigor naquele ano, mas acabou sendo adiada para 2022 e, mais tarde, revogada.

Nesta quinta-feira (28), durante a sessão da CPMI do INSS, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) voltou a atacar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tentando responsabilizá-lo por fraudes na autarquia. O líder do governo Lula no Congresso afirmou que o colegiado só existe por causa de uma decisão tomada na gestão Bolsonaro.
Segundo Randolfe, tudo se deve ao veto do ex-presidente a um trecho de Medida Provisória de 2019, que estabelecia a revalidação periódica dos dados de usuários do INSS a cada dois anos. A norma deveria ter entrado em vigor naquele ano, mas acabou sendo adiada para 2022 e, mais tarde, revogada.
O petista aproveitou para provocar durante o questionamento à defensora pública Patrícia Bettin, testemunha ouvida pela CPMI:
– Se não tivesse sido vetada, se tivesse sido sancionada ou se pelo menos em 2019 tivesse sido tomada a medida que o governo Lula tomou, nós não estaríamos nesta CPI constatando o roubo de milhares de aposentados e pensionistas – disse Randolfe.
As acusações do senador geraram forte reação da oposição, que rebateu lembrando que os próprios governistas não deram apoio à criação da CPMI.
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