Deputado do PT pede prisão preventiva de Nikolas Ferreira à PGR
O pedido faz referência à prisão em flagrante de Glaycon Raniere de Oliveira Fernandes, primo de Nikolas, detido em Uberlândia (MG) com 30,2 kg de maconha. Para Reimont, o episódio levanta a necessidade de investigar possíveis conexões familiares, políticas e financeiras entre o parlamentar e a estrutura criminosa em questão.

O deputado Reimont (PT-RJ), presidente da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara, protocolou nesta quinta-feira (28) um ofício ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, pedindo a abertura de investigação contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).
No documento, o petista também solicita que seja considerada a possibilidade de prisão preventiva, caso as apurações apontem risco à ordem pública.
Prisão de primo e suspeitas de ligação
O pedido faz referência à prisão em flagrante de Glaycon Raniere de Oliveira Fernandes, primo de Nikolas, detido em Uberlândia (MG) com 30,2 kg de maconha. Para Reimont, o episódio levanta a necessidade de investigar possíveis conexões familiares, políticas e financeiras entre o parlamentar e a estrutura criminosa em questão.
Críticas à atuação de Nikolas Ferreira
No ofício, o deputado também cita um episódio de janeiro de 2025, quando Nikolas fez campanha contra a medida da Receita Federal que exigia mapeamento de transações via Pix acima de R$ 5 mil. Reimont sustenta que a pressão exercida pelo parlamentar contribuiu para a revogação da norma, que tinha como objetivo ampliar a fiscalização sobre fintechs, apontadas por autoridades como instrumentos de lavagem de dinheiro. “O grande crime organizado mantém relações espúrias com uma parcela corrupta de agentes do Estado, praticando violações sistemáticas de direitos humanos. Como presidente da Comissão, é meu dever zelar pela integridade democrática e pela proteção dos direitos humanos”, afirmou Reimont.
Pedido de ação rápida
Segundo o petista, a gravidade do caso exige respostas imediatas: “O país precisa de respostas rápidas e firmes para proteger a sociedade e fortalecer as instituições democráticas”, destacou.
A decisão sobre a abertura de investigação caberá agora à Procuradoria-Geral da República (PGR).
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