Governo Trump avalia sanções durante julgamento de Bolsonaro, segundo site UOL
O portal também informou que Trump já havia classificado o julgamento contra Bolsonaro como uma “caça às bruxas”, exigindo sua interrupção imediata.

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), marcado para começar no dia 2 de setembro, será acompanhado passo a passo pelo governo dos Estados Unidos. Segundo revelou o UOL, a administração de Donald Trump, atual presidente norte-americano, organizou um esquema especial para monitorar diretamente as sessões da Primeira Turma da Corte, que analisará a denúncia de uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Fontes em Washington afirmam que o andamento do processo pode levar a novas sanções contra o Brasil. Entre as medidas estudadas estão tarifas adicionais sobre exportações brasileiras, bloqueios financeiros contra autoridades e até restrições de vistos para integrantes do próprio STF. Há ainda a possibilidade de uma nova exclusão de produtos brasileiros da tarifa de 50%, em vigor desde 6 de agosto. A decisão final caberá diretamente ao presidente Trump.
O portal também informou que Trump já havia classificado o julgamento contra Bolsonaro como uma “caça às bruxas”, exigindo sua interrupção imediata.
Paralelamente à pressão diplomática, aliados do ex-presidente brasileiro atuam nos bastidores em Washington. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o comentarista político Paulo Figueiredo foram convidados por interlocutores próximos à gestão Trump para acompanhar as sessões e manter a Casa Branca informada em tempo real sobre o julgamento.
Segundo Eduardo, o objetivo da viagem é “abastecer de informações” as autoridades americanas sobre a situação judicial de Bolsonaro. Ele e Figueiredo defendem que sanções contra o Brasil podem forçar o governo a discutir uma anistia ao ex-presidente e a seus aliados.
As sessões no STF estão previstas para ocorrer até o dia 12 de setembro, em um dos julgamentos mais polêmicos e aguardados da história recente do país.
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