Maduro em desespero: Navios dos EUA “apontam” 1200 mísseis para a Venezuela
Segundo Maduro, “a Venezuela está enfrentando a maior ameaça que já foi vista em nosso continente nos últimos 100 anos”.

O ditador socialista da Venezuela, Nicolás Maduro, voltou a acusar os Estados Unidos nesta segunda-feira (1º), afirmando que oito navios militares americanos, equipados com cerca de 1.200 mísseis e acompanhados por um submarino nuclear, estariam “mirando” contra seu regime. Ele classificou a ação como uma “ameaça extravagante, injustificável, imoral e absolutamente criminosa”, comparando a situação à crise dos mísseis de Cuba em 1962.
Segundo Maduro, “a Venezuela está enfrentando a maior ameaça que já foi vista em nosso continente nos últimos 100 anos”. O ditador ainda acusou o governo americano, liderado pelo presidente Donald Trump, de avançar com o que chama de “pressão máxima”, desta vez no campo militar. “Diante da pressão militar máxima, nós declaramos preparação máxima para a defesa”, disse.
Na coletiva, o autocrata chavista insistiu que a mobilização americana é “uma farsa” e acusou Washington de usar a justificativa de combate ao narcotráfico para enviar “navios de guerra”. Em suas palavras, essa pressão seria “apenas comparável” à crise de 1962, quando os EUA impediram a União Soviética de instalar mísseis nucleares em Cuba, episódio que quase levou o mundo a um confronto atômico.
Maduro ainda atacou a diplomacia americana, alegando que os canais de comunicação com Washington – um por meio do encarregado de negócios interino John McNamara e outro com Richard Grenell, enviado especial do presidente Donald Trump – teriam sido “quebrados e maltratados”.
Apesar da retórica agressiva, Maduro declarou que continuará promovendo a repatriação de migrantes venezuelanos, inclusive os deportados pelos Estados Unidos.
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