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Trump reage: EUA estudam impor restrições a autoridades brasileiras na ONU

Segundo o documento, além do Brasil, também estariam na mira do governo norte-americano delegações do Irã, Sudão e Zimbábue. Entre as medidas estudadas estão a limitação de deslocamentos fora de Nova Iorque, restrições a encontros bilaterais com autoridades americanas e até a proibição de compras em grandes atacadistas reservados a diplomatas da ONU.

Trump reage: EUA estudam impor restrições a autoridades brasileiras na ONU
Trump reage: EUA estudam impor restrições a autoridades brasileiras na ONU (Foto: Reprodução)

O governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, avalia aplicar restrições contra autoridades brasileiras durante a Assembleia Geral da ONU, marcada para o dia 22 de setembro em Nova Iorque. A informação foi divulgada pela agência Associated Press, que teve acesso a um memorando interno do Departamento de Estado.


Segundo o documento, além do Brasil, também estariam na mira do governo norte-americano delegações do Irã, Sudão e Zimbábue. Entre as medidas estudadas estão a limitação de deslocamentos fora de Nova Iorque, restrições a encontros bilaterais com autoridades americanas e até a proibição de compras em grandes atacadistas reservados a diplomatas da ONU. Embora a revogação de vistos seja uma possibilidade, a AP aponta que essa opção dificilmente será adotada neste caso.


Ainda não está definido se as sanções atingiriam diretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou integrantes de seu governo. Vale lembrar que, por tradição, o Brasil é o primeiro país a discursar na abertura da Assembleia Geral.

As restrições estudadas por Washington seriam uma resposta à taxação de 50% sobre produtos importados, imposta recentemente pelo governo brasileiro. Para os EUA, a decisão teria motivação política, já que Donald Trump vem defendendo abertamente o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Trump já declarou publicamente que o julgamento contra Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal deveria ser encerrado e impôs restrições contra o ministro Alexandre de Moraes e outros membros da Corte. O memorando também discute a possibilidade de criar novas regras para limitar o acesso de diplomatas estrangeiros a clubes de compras exclusivos nos Estados Unidos.

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