Sessões extras: Moraes pressiona Zanin para acelerar processo contra Bolsonaro e generais

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa Bolsonaro e seus aliados de supostos crimes como tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, além de dano e deterioração de patrimônio histórico.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a pressionar pela aceleração do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros oito nomes ligados à chamada “trama golpista”. Nesta sexta-feira (5), Moraes pediu ao ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, que sejam marcadas sessões extras para o processo.

Nesta semana, já ocorreram julgamentos na terça-feira (2) e na quarta-feira (3). Novas sessões estão previstas para os dias 9, 10 e 12 de setembro. Agora, Moraes também solicitou que o dia 11 seja incluído no calendário.

“Solicito ao Excelentíssimo Presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, o agendamento de novas sessões complementares para a realização do julgamento, a serem realizadas na quinta-feira, dia 11/9/2025”, escreveu Moraes em despacho oficial.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa Bolsonaro e seus aliados de supostos crimes como tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, além de dano e deterioração de patrimônio histórico. As defesas, no entanto, rebatem todas as acusações, destacando inconsistências nas provas apresentadas, questionando a delação premiada de Mauro Cid e contestando até mesmo a competência do STF para conduzir o caso.

Entre os nomes que figuram no núcleo 1 do processo estão: Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Jair Bolsonaro, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.