Após pedido, STF terá sessão extra para julgar Bolsonaro
Na próxima terça-feira (9), os ministros iniciam a votação que pode levar Bolsonaro e seus aliados a penas superiores a 30 anos de prisão — uma ação que muitos veem como parte da perseguição política movida pelo sistema contra o ex-presidente.
O ministro Cristiano Zanin, indicado por Lula e hoje no Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu ampliar o calendário de sessões da Primeira Turma para acelerar o julgamento do chamado “núcleo 1 da trama golpista”, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete aliados.
A medida foi tomada após pedido do relator da ação, Alexandre de Moraes, que exigiu mais uma sessão no cronograma. Já havia datas marcadas para os dias 9, 10 e 12 de setembro, mas agora o julgamento terá também uma sessão extra na quinta-feira (11)
O processo começou nesta semana, com as defesas apresentando seus argumentos em favor de Bolsonaro e dos demais acusados. Também foi ouvida a manifestação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que, em sintonia com Moraes, defendeu a condenação de todos os réus.
Na próxima terça-feira (9), os ministros iniciam a votação que pode levar Bolsonaro e seus aliados a penas superiores a 30 anos de prisão — uma ação que muitos veem como parte da perseguição política movida pelo sistema contra o ex-presidente.
Com a decisão de Zanin, serão quatro dias de julgamento, com sessões dobradas em três deles. Para abrir espaço à sessão dupla de quinta-feira, o STF cancelou até mesmo o plenário da tarde, mostrando a prioridade dada ao caso.
Agenda definida pelo STF:
Dia 9 – às 9h e às 14h
Dia 10 – às 9h
Dia 11 – às 9h e às 14h
Dia 12 – às 9h e às 14h
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