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Rússia atinge pela primeira vez sede do governo em Kyiv e mata dezenas, incluindo um bebê

Entre as vítimas, está um bebê com menos de um ano de vida. Segundo autoridades locais, o alvo atingido abrigava o Gabinete do Primeiro-Ministro e outros ministérios, o que marca um ponto de virada no conflito, já que até então estruturas governamentais em Kyiv vinham sendo poupadas.

Rússia atinge pela primeira vez sede do governo em Kyiv e mata dezenas, incluindo um bebê
Rússia atinge pela primeira vez sede do governo em Kyiv e mata dezenas, incluindo um bebê (Foto: Reprodução)

A Rússia desencadeou neste domingo (7) o maior bombardeio desde o início da guerra, mirando pela primeira vez um prédio do governo central em Kyiv. A ofensiva, que mobilizou mais de 800 drones e diversos mísseis, deixou dezenas de mortos e feridos em várias cidades da Ucrânia. Entre as vítimas, está um bebê com menos de um ano de vida. Segundo autoridades locais, o alvo atingido abrigava o Gabinete do Primeiro-Ministro e outros ministérios, o que marca um ponto de virada no conflito, já que até então estruturas governamentais em Kyiv vinham sendo poupadas.


Apesar de parte dos projéteis ter sido interceptada, as defesas ucranianas não conseguiram impedir graves destruições em Kyiv, Kryvyi Rih, Odesa e Dnipro. Houve incêndios, danos em áreas residenciais e interrupções de serviços essenciais.

A primeira-ministra Yulia Svyrydenko classificou o ataque como um “ato deliberado de terrorismo de Estado” e apelou aos aliados para que reforcem imediatamente os sistemas de defesa aérea da Ucrânia. Já o presidente Volodymyr Zelensky exigiu novas sanções contra Moscou, afirmando que a Rússia “quer semear o caos e o medo em cada cidade ucraniana”.


Analistas apontam que a ofensiva busca desgastar as defesas da Ucrânia e demonstrar força em meio a uma guerra que segue sem perspectiva de acordo. O ataque, além de provocar comoção internacional, deve aumentar a pressão para que o Ocidente amplie o apoio militar a Kyiv — tema que inevitavelmente chega à mesa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

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