Mauro Cid pega 2 anos em regime aberto após delação contra Bolsonaro

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, foi acompanhado pelos colegas Flávio Dino, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Luiz Fux. Com isso, a Turma do STF decidiu, por 4 votos a 1, condenar Bolsonaro e outros aliados por supostos crimes como “organização criminosa” e “golpe de Estado”.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quinta-feira (11/9), condenar o tenente-coronel Mauro Cid a dois anos em regime aberto. Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), se tornou delator no processo da chamada “trama golpista” e, por isso, recebeu uma pena reduzida.

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, foi acompanhado pelos colegas Flávio Dino, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Luiz Fux. Com isso, a Turma do STF decidiu, por 4 votos a 1, condenar Bolsonaro e outros aliados por supostos crimes como “organização criminosa” e “golpe de Estado”.

Segundo o Supremo, essa é a primeira vez que um ex-presidente do Brasil é condenado por “crimes contra a democracia”. A divergência partiu do ministro Luiz Fux, que votou contra a decisão de seus colegas, mas acabou sendo voto vencido.

Com esse julgamento, o STF mais uma vez reforça o cerco contra Bolsonaro e seu grupo político, numa ofensiva que tem sido vista por muitos como uma clara perseguição judicial.