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Após julgamento de Bolsonaro, Senado deve sabatinar Paulo Gonet para novo mandato na PGR

O mandato atual de Gonet expira em dezembro. Para continuar à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR) por mais dois anos, ele precisará ser aprovado na CCJ e conquistar o apoio de pelo menos 41 dos 81 senadores durante a votação em plenário.

Após julgamento de Bolsonaro, Senado deve sabatinar Paulo Gonet para novo mandato na PGR
Após julgamento de Bolsonaro, Senado deve sabatinar Paulo Gonet para novo mandato na PGR (Foto: Reprodução)

Reconduzido por Lula, procurador precisa do aval da CCJ e do plenário para seguir no cargo por mais dois anos

O Senado Federal prepara-se para realizar a sabatina do procurador-geral da República, Paulo Gonet, reconduzido ao cargo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 27 de agosto. O processo aguardava a conclusão do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), encerrado nesta quinta-feira (11).

A análise será conduzida pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida por Otto Alencar (PSD-BA). Segundo o senador, não seria possível agendar a sessão enquanto Gonet ainda participava das atividades relativas ao julgamento. “Mas temos um prazo até novembro”, destacou o parlamentar.

Recondução exige votação no Senado

O mandato atual de Gonet expira em dezembro. Para continuar à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR) por mais dois anos, ele precisará ser aprovado na CCJ e conquistar o apoio de pelo menos 41 dos 81 senadores durante a votação em plenário.

Lula se antecipou ao término do mandato e oficializou a recondução antes mesmo do fim do prazo, buscando garantir continuidade no comando do Ministério Público Federal.

STF condena Bolsonaro em julgamento

O agendamento da sabatina ficou condicionado ao desfecho do julgamento do núcleo central da ação penal que investigou a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A Primeira Turma do STF condenou Bolsonaro por maioria de votos: 4 a 1.

O relator, ministro Alexandre de Moraes, foi acompanhado por Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, enquanto Luiz Fux votou pela absolvição.As informações são da Revista Oeste.

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