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Filha de Peninha mora nos EUA; consulado é acionado após falas

A postura do escritor não passou despercebida: o vereador Ramiro Rosário (Novo) e o deputado estadual Felipe Camozzato (Novo-RS) levaram o caso diretamente ao Consulado dos Estados Unidos em Porto Alegre, exigindo providências imediatas.

Filha de Peninha mora nos EUA; consulado é acionado após falas
Filha de Peninha mora nos EUA; consulado é acionado após falas (Foto: Reprodução)

O escritor Eduardo Bueno, conhecido como Peninha, voltou a causar revolta após comemorar a morte do comentarista conservador Charlie Kirk. A postura do escritor não passou despercebida: o vereador Ramiro Rosário (Novo) e o deputado estadual Felipe Camozzato (Novo-RS) levaram o caso diretamente ao Consulado dos Estados Unidos em Porto Alegre, exigindo providências imediatas.


No documento protocolado, além da fala mais recente, os parlamentares também destacaram uma declaração feita no dia 10 de setembro, data do assassinato de Kirk. Na ocasião, Peninha insinuou, em tom de deboche, que uma de suas filhas — que mora em Austin, Texas, próxima a uma das casas do bilionário Elon Musk — poderia cometer um atentado.


“Diante do clima político internacional e da gravidade das palavras, tal declaração configura uma ameaça que deve ser esclarecida com urgência”, apontaram os políticos no ofício.


O texto ainda relembra um episódio em que o escritor admitiu ter jogado pedras e avançado com o carro contra manifestantes conservadores em Porto Alegre. Para os parlamentares, esse histórico mostra que a postura de Peninha pode “incitar seguidores a novos atos”, colocando em risco não apenas conservadores brasileiros, mas também integrantes do corpo diplomático norte-americano.


“É imperativo que Eduardo Bueno venha a público esclarecer suas declarações e que seja objeto de monitoramento atento. Sua combinação de radicalismo político, celebração da morte de líderes conservadores e incitação direta à violência constitui uma ameaça à segurança de cidadãos brasileiros, americanos e às missões diplomáticas instaladas em nosso país”, conclui o documento.

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