Boletim: médicos retiraram oito lesões em Bolsonaro

Bolsonaro chegou à unidade de saúde por volta das 8h da manhã. Após exames iniciais, foi submetido à remoção das lesões localizadas no tronco e no braço direito, sob anestesia local e sedação. O ex-presidente deixou o hospital por volta das 14h, retornando em seguida à prisão domiciliar.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou por um procedimento médico neste domingo (14) no hospital DF Star, em Brasília, onde precisou remover oito lesões na pele. O material retirado será analisado em laboratório, e o resultado deve sair nos próximos dias.

Bolsonaro chegou à unidade de saúde por volta das 8h da manhã. Após exames iniciais, foi submetido à remoção das lesões localizadas no tronco e no braço direito, sob anestesia local e sedação. O ex-presidente deixou o hospital por volta das 14h, retornando em seguida à prisão domiciliar.

“O procedimento cirúrgico foi realizado sob anestesia local e sedação, e transcorreu sem intercorrências. Foi realizada a exerése marginal de oito lesões de pele, localizadas no tronco e no membro superior direito”, informou o boletim médico. A equipe também constatou anemia e resquícios de uma pneumonia causada por broncoaspiração, quadro que Bolsonaro enfrentou recentemente. Ele seguirá em casa com tratamento contra refluxo e hipertensão.

Essa foi a primeira vez que Bolsonaro deixou a prisão domiciliar desde a polêmica condenação por “tentativa de golpe de Estado” imposta pela Primeira Turma do STF. A saída foi autorizada por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo que acumula decisões arbitrárias contra conservadores e aliados do ex-presidente.

O comboio que acompanhou Bolsonaro até o hospital contava com sete carros e seis motos, além da presença de dois de seus filhos: Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e Jair Renan Bolsonaro (PL-SC). Segundo Carlos, alguns agentes de segurança estavam fortemente armados, inclusive com fuzis.

Na chegada, apoiadores já aguardavam o ex-presidente e registraram o momento em fotos e vídeos. Mesmo sem reagir aos cumprimentos, Bolsonaro foi recebido com gritos de incentivo. Policiais garantiam a segurança na porta do hospital.

Na saída, o cirurgião Cláudio Birolin, chefe da equipe médica, comentou que Bolsonaro está “se alimentando mal” e com a saúde “fragilizada”. Do lado de fora, apoiadores cantaram o Hino Nacional e gritaram seu nome, reforçando o carinho e a lealdade ao líder conservador.