Câmara pode votar anistia aos patriotas do 8 de janeiro – governo Lula surta
Na manhã desta terça-feira (16), Motta reuniu líderes partidários na Residência Oficial da Câmara para tratar da pauta. A mobilização ganhou força após a condenação absurda do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos de prisão, decisão que seus aliados consideram uma clara perseguição política.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), confirmou que pretende colocar em votação a proposta de anistia para os brasileiros perseguidos por conta dos atos de 8 de janeiro.
Segundo ele, ainda há negociações em andamento, mas o plano do Centrão é aprovar uma versão considerada “light” para garantir avanços no tema.
Na manhã desta terça-feira (16), Motta reuniu líderes partidários na Residência Oficial da Câmara para tratar da pauta. A mobilização ganhou força após a condenação absurda do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos de prisão, decisão que seus aliados consideram uma clara perseguição política.
O presidente Lula (PT) já havia admitido, no início do mês, que existe o “risco” de o Congresso aprovar a anistia. Ele disse que é necessário “ficar vigilante” diante das movimentações no Parlamento.
Nesta terça-feira, a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR), declarou ao Metrópoles que o governo vai agir para impedir a aprovação da proposta.
“O governo é contra a anistia. Além de imoral é inconstitucional. Nem terminou o julgamento e já há pressão para pautar. Vamos nos posicionar contra e trabalhar para derrubar o pedido de urgência”, disse Gleisi, confirmando que o governo petista fará de tudo para manter a perseguição.
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