Pesquisa mostra Lula enfraquecido: Direita cresce e vence no 2º turno
A pesquisa entrevistou 2.000 eleitores entre 9 e 15 de setembro de 2025, por telefone, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais e confiança de 95%.

Um levantamento da Futura Inteligência, divulgado nesta terça-feira (16), revela que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece à frente nas simulações de primeiro turno da disputa presidencial de 2026. Porém, quando o cenário é de confronto direto no segundo turno, o petista perde fôlego e passa a ser superado por nomes da Direita.
No primeiro cenário com oito candidatos, Lula marca 36,1% das intenções de voto. Na sequência, surgem Eduardo Bolsonaro (PL-SP) com 18,1% e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 17,4%. Brancos, nulos ou nenhum candidato representam 9,9%. Ratinho Júnior (PSD) aparece com 6,3%, indecisos 4,8%, Ronaldo Caiado (União Brasil) 4,4% e Romeu Zema (Novo) 2,9%.
No segundo cenário, Lula aparece com 34,9%, Tarcísio cresce para 22,7%, seguido de perto por Eduardo Bolsonaro, com 20,9%. Já no terceiro, Lula mantém 35,6%, mas Eduardo Bolsonaro encosta, com 27,7%.
Em outro recorte, com Jair Bolsonaro (PL) incluído — apesar de hoje estar inelegível e condenado pelo STF —, o capitão reformado lidera, com 41%, contra 37,7% de Lula.
Com Michelle Bolsonaro, o cenário é de empate técnico: Lula tem 37,6%, e a ex-primeira-dama, 36,1%.
Já sem Lula no páreo, nomes como Geraldo Alckmin (PSB) e Fernando Haddad (PT) aparecem enfraquecidos, ficando tecnicamente empatados com Eduardo Bolsonaro e Tarcísio.
SEGUNDO TURNO: Lula perde terreno
Quando a disputa se afunila para confrontos diretos, a vantagem muda de lado. O levantamento mostra que Lula perderia para Jair Bolsonaro, por 46,1% a 42%; para Michelle Bolsonaro, por 45,6% a 41,7%; e enfrentaria empate técnico com Eduardo Bolsonaro (43,1% a 42,5%).
Além disso, Tarcísio de Freitas venceria Lula por 44,4% a 40,7%, e até Ratinho Júnior aparece à frente: 42,4% a 40,5%. Lula só conseguiria vencer Caiado e Zema em confrontos diretos.
Sem Lula, o campo governista desaba: Tarcísio derrotaria Alckmin por 42,9% a 32,8% e ampliaria ainda mais contra Haddad (45% a 28,8%).
A pesquisa entrevistou 2.000 eleitores entre 9 e 15 de setembro de 2025, por telefone, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais e confiança de 95%.
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