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Bolsonaro recebe alta de hospital em Brasília

De acordo com o boletim médico, Bolsonaro apresentou melhora após hidratação e tratamento intravenoso. O hospital informou ainda que o “laudo anátomo patológico das lesões cutâneas operadas no domingo mostrou a presença de carcinoma de células escamosas ‘in situ’ em duas das oito lesões removidas, com a necessidade de acompanhamento clínico e reavaliação periódica.”

Bolsonaro recebe alta de hospital em Brasília
Bolsonaro recebe alta de hospital em Brasília (Foto: Reprodução)

O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu alta do Hospital DF Star, em Brasília, nesta terça-feira (16). Ele havia sido levado às pressas após apresentar vômitos, tontura, queda de pressão arterial e pré-síncope.

De acordo com o boletim médico, Bolsonaro apresentou melhora após hidratação e tratamento intravenoso. O hospital informou ainda que o “laudo anátomo patológico das lesões cutâneas operadas no domingo mostrou a presença de carcinoma de células escamosas ‘in situ’ em duas das oito lesões removidas, com a necessidade de acompanhamento clínico e reavaliação periódica.”

Bolsonaro também passou por uma ressonância magnética do crânio para investigar episódios de tontura recorrente, mas não foram detectadas alterações agudas. Segundo o DF Star, no último domingo ele já havia feito exames que confirmaram um quadro de anemia.

Importante destacar: ao sair de casa para atendimento emergencial, Bolsonaro não descumpriu a ordem de prisão domiciliar imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, já que em casos de urgência médica há autorização, desde que seja encaminhado atestado ao STF em até 24 horas.

Prisão domiciliar e perseguição judicial

Desde 4 de agosto, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar por determinação de Moraes. A decisão faz parte de um inquérito em que o ex-presidente e seu filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), são investigados por suposta articulação com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em medidas de pressão contra o governo Lula e contra ministros do STF – como o pedido de cancelamento de vistos e a aplicação da Lei Magnitsky.

Na semana passada, a Primeira Turma do STF, em decisão de 4 votos a 1, condenou Bolsonaro e outros sete acusados no chamado processo da “trama golpista”, por crimes como “organização criminosa armada”, “tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito” e até “golpe de Estado”. Para muitos, uma decisão que reforça a escalada de perseguição política contra o ex-presidente e seus aliados.

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