Cuba afunda: 89% das famílias vivem na miséria extrema
Segundo o levantamento, sete em cada dez cubanos disseram que precisam abrir mão de pelo menos uma refeição por dia por não terem comida suficiente ou dinheiro para comprar alimentos. O colapso econômico já não se restringe às áreas rurais: agora, atinge também as cidades e regiões que antes eram consideradas estáveis.

O Observatorio Cubano de Derechos Humanos (OCDH) revelou um dado estarrecedor: 89% das famílias em Cuba vivem hoje em extrema pobreza. A pesquisa, realizada entre 8 de junho e 11 de julho, entrevistou 1.344 pessoas em 70 municípios espalhados por todas as províncias da ilha.
Segundo o levantamento, sete em cada dez cubanos disseram que precisam abrir mão de pelo menos uma refeição por dia por não terem comida suficiente ou dinheiro para comprar alimentos. O colapso econômico já não se restringe às áreas rurais: agora, atinge também as cidades e regiões que antes eram consideradas estáveis.
A crise é resultado direto do fracasso do regime comunista, agravada pela inflação descontrolada, pela falta de medicamentos, pelos apagões constantes e pelo caos na saúde pública. O relatório aponta que o sentimento predominante entre os moradores é de desesperança, caracterizando o momento atual como a pior crise social das últimas décadas.
Organizações internacionais de direitos humanos alertam que Cuba vive uma crise humanitária silenciosa. Para o OCDH, “a falta de liberdade de imprensa e a repressão contra manifestações tornam ainda mais difícil denunciar a realidade vivida pela população”.
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