Editorial da Folha dispara contra Lula: ‘gastos insustentáveis’ e juros nas alturas
O jornal foi além e apontou que o Banco Central teve de comprometer R$ 1 trilhão apenas para pagar juros neste ano, o que empurrou a dívida pública ainda mais para cima. Analistas ouvidos pela Folha projetam que a taxa Selic, hoje em 15%, deve começar a cair gradualmente a partir do primeiro trimestre do próximo ano, podendo atingir 12,5% até dezembro de 2026.
															Em novo editorial, a Folha de S. Paulo acusou o presidente Lula (PT) de exagerar nos gastos públicos, destacando que a população já sente o peso das contas com juros altíssimos. O próprio título do texto do jornal não economiza nas críticas. A publicação afirma que os juros estão “elevadíssimos” justamente “porque o governo esquentou a economia com gastos insustentáveis.”
O jornal foi além e apontou que o Banco Central teve de comprometer R$ 1 trilhão apenas para pagar juros neste ano, o que empurrou a dívida pública ainda mais para cima. Analistas ouvidos pela Folha projetam que a taxa Selic, hoje em 15%, deve começar a cair gradualmente a partir do primeiro trimestre do próximo ano, podendo atingir 12,5% até dezembro de 2026.
Mas há um detalhe crucial: 2026 é ano de eleição. Historicamente, os governos aumentam os gastos nesse período para tentar conquistar votos — algo que já ocorreu em gestões anteriores, inclusive durante o governo de Juscelino Kubitschek, quando a expansão de crédito impulsionou obras, mas também trouxe inflação. Se Lula repetir a fórmula, a inflação pode voltar a acelerar, forçando o Banco Central a manter os juros altos para tentar segurar as contas.
Esse cenário levanta uma pergunta incômoda: até quando o Brasil vai sustentar essa montanha-russa econômica de gastos excessivos, dívida crescente e juros que drenam a riqueza do país?
        
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