Esquerdistas apelam para show com Caetano, Chico e Gil na tentativa de barrar anistia
Esse tipo de ato não é novidade no Brasil. Desde os anos 60, artistas ligados à esquerda usam a música como palanque político.
Um grande show político disfarçado de ato musical está marcado para este domingo (21), na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro. No palco, estarão Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil — nomes consagrados da música brasileira, mas também símbolos históricos da esquerda. Eles serão as principais vozes de um evento contra a chamada PEC das Prerrogativas. No cartaz de divulgação, a frase em letras garrafais é clara: “sem anistia”.
Quem mais vai aparecer
Além do trio de medalhões, outros artistas ligados ao mesmo espectro ideológico já confirmaram presença. Entre eles: Maria Gadú, Marina Senna, Os Garotin e Djavan. O movimento também se espalhará para outros estados. Na Bahia, a estrela será Daniela Mercury; em Maceió, Simone deverá atrair o público.
O apoio da classe artística
A mobilização tem sido turbinada nas redes sociais pelo portal Mídia Ninja, conhecido por sua ligação com causas progressistas. Diversos nomes da música e da dramaturgia se engajaram: Anitta, Carol Castro, Claudia Abreu, Débora Bloch e Bella Campos já declararam apoio. A meta é clara: impedir qualquer possibilidade de anistia aos envolvidos nos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023.
Um detalhe curioso
Esse tipo de ato não é novidade no Brasil. Desde os anos 60, artistas ligados à esquerda usam a música como palanque político. Caetano, Chico e Gil, por exemplo, já foram protagonistas do movimento conhecido como Tropicália, que misturava música e militância em plena ditadura militar. Hoje, continuam repetindo a fórmula, mas com novos alvos. Enquanto isso, o cidadão comum, que paga impostos e luta para sobreviver, observa que a classe artística raramente se mobiliza em defesa de problemas reais como segurança, inflação ou corrupção.
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