cover
Tocando Agora:

Eduardo Bolsonaro é chamado para o NOVO em meio a crise no PL

O estopim foi a fala de Valdemar sobre a possibilidade de o PL lançar um candidato à Presidência sem o aval de Jair Bolsonaro. Eduardo não deixou barato e reagiu com firmeza, classificando a ideia como “canalhice”, além de alertar que tal movimento seria equivalente a “ajudar a matar” o ex-presidente.

Eduardo Bolsonaro é chamado para o NOVO em meio a crise no PL
Eduardo Bolsonaro é chamado para o NOVO em meio a crise no PL (Foto: Reprodução)

Em meio ao clima tenso que tomou conta do PL, o advogado Jeffrey Chiquini surpreendeu ao estender a mão a Eduardo Bolsonaro (PL-SP), convidando o deputado a se filiar ao partido Novo. O gesto foi público, feito na noite de sexta-feira (19), em uma publicação nas redes sociais: “Eduardo @BolsonaroSP venha para o NOVO @partidonovo30”, escreveu Chiquini, acendendo especulações sobre os rumos da direita no Brasil.

O convite veio logo após Eduardo travar um duro embate com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. O estopim foi a fala de Valdemar sobre a possibilidade de o PL lançar um candidato à Presidência sem o aval de Jair Bolsonaro. Eduardo não deixou barato e reagiu com firmeza, classificando a ideia como “canalhice”, além de alertar que tal movimento seria equivalente a “ajudar a matar” o ex-presidente.

A resposta de Valdemar foi igualmente agressiva: “Canalhice é xingar o próprio pai e pensar que tem votos. Os votos são do seu pai, não seus. Mas se o seu pai te escolher, vai ter o apoio do partido. Diferente de você, respeito muito seu pai”.

Esse bate-boca público escancarou as rachaduras dentro do PL, justamente no momento em que a direita busca se reorganizar diante dos ataques da esquerda e das manobras do STF. Vale lembrar que crises partidárias não são novidade no Brasil: desde o Império, quando Dom Pedro II precisava equilibrar liberais e conservadores, as disputas internas sempre definiram os rumos da política nacional.

Por enquanto, Eduardo Bolsonaro ainda não respondeu ao convite de Chiquini, tampouco sinalizou se pretende realmente deixar o PL. Mas o episódio mostra como a liderança política da família Bolsonaro segue sendo um fator decisivo para o futuro da direita no Brasil, ainda mais com Donald Trump, atual presidente dos EUA, reforçando a parceria internacional entre conservadores.


Comentários (0)