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Na ONU, Trump articula com 11 países e deixa Lula de fora

Entre os encontros confirmados estão bilaterais com o secretário-geral da ONU, António Guterres, além dos presidentes Volodymyr Zelensky (Ucrânia) e Javier Milei (Argentina).

Na ONU, Trump articula com 11 países e deixa Lula de fora
Na ONU, Trump articula com 11 países e deixa Lula de fora (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, terá uma agenda intensa em Nova York durante a 80ª Assembleia-Geral da ONU. Segundo a Casa Branca, divulgada nesta segunda-feira (22), Trump terá reuniões com líderes de 11 países, reforçando a posição de protagonismo dos EUA no cenário internacional.

Entre os encontros confirmados estão bilaterais com o secretário-geral da ONU, António Guterres, além dos presidentes Volodymyr Zelensky (Ucrânia) e Javier Milei (Argentina). Também haverá conversas diretas com chefes da União Europeia. Para além disso, estão previstos formatos multilaterais envolvendo líderes de nações estratégicas como Qatar, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Jordânia, além de Indonésia, Turquia, Paquistão e Egito.

Um detalhe chama a atenção: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não aparece na lista de compromissos oficiais de Trump. Pela tradição da ONU, Lula fará o discurso de abertura nesta terça-feira (23), seguido por Trump, que fala logo depois como líder do país-sede. Apesar de estarem no mesmo palco internacional, não há qualquer sinal de uma reunião formal entre os dois.

Curiosidade: desde 1947, os Estados Unidos são sede da ONU em Nova York. O fato de o presidente americano falar logo após o Brasil não é mero acaso — essa tradição reforça a posição de Washington como centro das grandes decisões globais. E Trump, conhecido por sua postura firme, deve aproveitar o espaço para reafirmar os valores americanos e cobrar compromissos de aliados e rivais.

Enquanto isso, a ausência de Lula na agenda bilateral com Trump gera comentários nos bastidores. Para muitos analistas, é um sinal claro das prioridades do governo americano e da falta de sintonia entre Washington e Brasília neste momento.


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