Trump corta financiamento de TV pública após entrevista com Lula
A PBS, sem fins lucrativos, é sustentada majoritariamente por recursos da Corporation for Public Broadcasting (CPB), criada em 1967 pelo Congresso dos EUA. Além do orçamento federal, recebe apoio de afiliadas, doações privadas e royalties sobre conteúdo distribuído.
															O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a atacar o financiamento da Public Broadcasting Service (PBS), emissora pública norte-americana que nesta segunda-feira (22) entrevistou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Nova Iorque.
A PBS, sem fins lucrativos, é sustentada majoritariamente por recursos da Corporation for Public Broadcasting (CPB), criada em 1967 pelo Congresso dos EUA. Além do orçamento federal, recebe apoio de afiliadas, doações privadas e royalties sobre conteúdo distribuído. Cortes no orçamento
Em maio, Trump assinou um decreto que determinou o fim do financiamento federal direto à PBS e à rádio pública National Public Radio (NPR). Em julho, o Congresso suspendeu o repasse de US$ 1,1 bilhão para a CPB, que estava previsto para os anos fiscais de 2026 e 2027.
Com o corte, a CPB anunciou em 1º de agosto que encerrará a maior parte das operações a partir de 30 de setembro, alegando falta de verba. A decisão compromete diretamente o orçamento da PBS e da NPR. Críticas ao “viés progressista”
Trump e setores do Partido Republicano acusam a PBS de usar recursos do contribuinte para difundir ideias progressistas em sua programação. O presidente defende que veículos de comunicação sejam financiados por doações privadas e publicidade, e não pelo governo.
Apesar de ser sustentada com dinheiro público, a PBS sempre manteve autonomia editorial em relação ao poder federal e estadual. Ainda assim, está no centro da disputa política sobre o papel da mídia financiada por impostos.
Importância da emissora
A PBS atua como núcleo de produção e distribuição para dezenas de afiliadas locais nos EUA. Seus programas educativos, culturais e científicos ganharam notoriedade internacional, como o documentário Frontline e a série Downton Abbey.
No segmento infantil, a emissora é responsável pela criação de Vila Sésamo (1969), que se tornou um dos programas educativos mais influentes do mundo, incluindo exibições no Brasil.
        
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