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Preso em flagrante na CPMI, Sócio do ‘Careca do INSS’ paga fiança e deixa prisão

Após ser detido pela Polícia Legislativa, passou algumas horas na carceragem na madrugada de terça-feira (23) e só foi liberado após pagar fiança. Havia até a possibilidade de ser transferido para a Polícia Federal ou para outro presídio em Brasília.

Preso em flagrante na CPMI, Sócio do ‘Careca do INSS’ paga fiança e deixa prisão
Preso em flagrante na CPMI, Sócio do ‘Careca do INSS’ paga fiança e deixa prisão (Foto: Reprodução)

Na última segunda-feira (22), a CPMI do INSS viveu um daqueles momentos que entram para a história: o economista Rubens Oliveira Costa foi preso em pleno depoimento. A ordem partiu do relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar, que acusou o economista de mentir e esconder informações vitais para a investigação.

Costa é suspeito de atuar como lobista, fazendo a ponte entre o INSS e empresas que aplicavam descontos ilegais nas aposentadorias e pensões de brasileiros. Durante o depoimento, caiu em contradição diversas vezes, até ser surpreendido com a prisão em flagrante.

Após ser detido pela Polícia Legislativa, passou algumas horas na carceragem na madrugada de terça-feira (23) e só foi liberado após pagar fiança. Havia até a possibilidade de ser transferido para a Polícia Federal ou para outro presídio em Brasília.

Segundo o deputado Alfredo Gaspar, o economista “omitiu informações, escondeu documentos e negou conhecimento das atividades fraudulentas”, mesmo diante de provas que mostram o contrário. O escândalo é ainda maior porque a Polícia Federal descobriu movimentações de cerca de R$ 50 milhões nas contas de Rubens Costa — dinheiro que teria sido arrancado dos aposentados e pensionistas brasileiros.

Costa é apontado como braço direito do chamado “careca do INSS”, considerado peça-chave do esquema criminoso. O “careca” se esquivou da CPMI na semana passada, mas já tem novo depoimento marcado para esta quinta-feira. A expectativa é de que sua fala ajude a esclarecer o rombo milionário que atingiu justamente os mais frágeis: os beneficiários do sistema de seguridade social.

Vale lembrar que fraudes contra aposentados não são novidade no Brasil. Segundo registros públicos, desde os anos 1990 já se denunciavam esquemas parecidos, mas poucos tiveram tamanha ousadia como o atual, que envolve cifras milionárias e personagens influentes. A indignação cresce, pois o alvo do golpe são justamente aqueles que trabalharam a vida inteira e deveriam estar protegidos pelo Estado.

Enquanto isso, o povo acompanha com atenção e desconfiança: será que dessa vez os culpados serão realmente punidos?


*Com informações de Jovem Pan

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