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Urgente: Defesa de Bolsonaro pede suspensão de prisão domiciliar e tornozeleira

Na avaliação de integrantes do Ministério Público, a própria PF enfraqueceu sua acusação ao expor conversas privadas entre pai e filho que evidenciaram não haver qualquer aliança de propósitos; muito pelo contrário, ficaram patentes as divergências.

Urgente: Defesa de Bolsonaro pede suspensão de prisão domiciliar e tornozeleira
Urgente: Defesa de Bolsonaro pede suspensão de prisão domiciliar e tornozeleira (Foto: Reprodução)

A defesa de Jair Bolsonaro acaba de protocolar no Supremo Tribunal Federal pedido de suspensão das cautelares impostas ao ex-presidente, no âmbito do inquérito que investiga Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo por coação no curso do processo.

Ontem, a Procuradoria Geral da República denunciou o deputado e o jornalista após concluir que ambos articularam as sanções aplicadas pelo governo de Donald Trump contra o Brasil.

Paulo Gonet, porém, excluiu Jair Bolsonaro das investigações ao considerar lícita a ajuda financeira que deu ao filho no exterior.

A Polícia Federal acusou o ex-presidente de transferir R$ 2 milhões a Eduardo para apoiar sua articulação nos Estados Unidos, enquanto Bolsonaro alegou que apenas buscava ajudar no sustento da família do filho, inclusive de seus netos. Na avaliação de integrantes do Ministério Público, a própria PF enfraqueceu sua acusação ao expor conversas privadas entre pai e filho que evidenciaram não haver qualquer aliança de propósitos; muito pelo contrário, ficaram patentes as divergências.


TORNOZELEIRA, BLOQUEIO DE REDES E PRISÃO

Foi justamente no inquérito contra Eduardo que Alexandre de Moraes impôs cautelares a Jair Bolsonaro, começando pela imposição de tornozeleira eletrônica e proibição de uso de redes sociais; e depois agravando com a prisão domiciliar e a vigilância do ex-presidente no quinta de sua residência, alegando risco de fuga.

Naturalmente, com a retirada de Bolsonaro da denúncia, perde-se o objeto que gerou as cautelares. Resta saber se Moraes vai seguir o bom direito, especialmente depois de ontem, com a extensão da Lei Magnitsky à sua mulher, a advogada Viviane Barci de Moraes, seu escritório e à empresa Instituto Lex Ltda, que controla os bens da família.


*As informações são de Claúdio Dantas

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