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Relator informa ao PT que PL da Dosimetria incluirá Bolsonaro

Em reunião com correligionários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira (24), ele afirmou que não há como tirar o líder conservador do relatório quando o objetivo é pacificar o país.

Relator informa ao PT que PL da Dosimetria incluirá Bolsonaro
Relator informa ao PT que PL da Dosimetria incluirá Bolsonaro (Foto: Reprodução)

O relator do Projeto de Lei (PL) da Dosimetria, deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), informou à bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara que a proposta irá beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em reunião com correligionários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira (24), ele afirmou que não há como tirar o líder conservador do relatório quando o objetivo é pacificar o país.

– Será uma redução de penas para mandar essa turma para casa. Se me perguntar: “Reduz o Bolsonaro?”, reduz também. Não tem como tirar ele do relatório. Quem está em posição de mando e financiadores [da suposta tentativa de golpe] terá uma pena maior – apontou na reunião, segundo apuração do portal Metrópoles.

Na ocasião, o deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA) elogiou Paulinho da Força, chamando-o de “conciliador”. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), por outro lado, pôs em dúvida se o relator será bem-sucedido em seus esforços. – Quero ver se ele vai ter sucesso – teria dito Lindbergh em tom de brincadeira. A fala de Paulinho da Força ocorre após ele se reunir com a bancada do Partido Liberal (PL) na Câmara, nesta terça (23). A sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defende um perdão amplo, geral e irrestrito.

O líder conservador foi condenado a 27 anos de prisão por suposto plano de golpe de Estado e afirma ser alvo de perseguição política. Ele disse ao líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, ser contrário à substituir a pauta da anistia pela da dosimetria, projeto que somente reduz as penas, sem perdoar as condenações.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também não é a favor do meio-termo proposto por Paulinho da Força, defendendo que os condenados não tenham suas penas reduzidas, muito menos anistiadas.

– A posição do governo sempre foi clara. Nós somos contra a anistia, votamos contra o requerimento de urgência. Se tiver um projeto, votaremos contra, assim como o projeto de redução de penas – declarou a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

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