Argentina apresenta maior queda na pobreza desde início da gestão Milei
Esse número representa uma queda de 6,5 pontos percentuais em comparação ao segundo semestre de 2024, quando 38,1% dos argentinos estavam em situação de pobreza. Já a indigência caiu para 6,9%, contra 8,2% registrados anteriormente.
															A Argentina começa a mostrar sinais de recuperação. O índice de pobreza caiu para 31,6% da população no primeiro semestre de 2025, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec).
Esse número representa uma queda de 6,5 pontos percentuais em comparação ao segundo semestre de 2024, quando 38,1% dos argentinos estavam em situação de pobreza. Já a indigência caiu para 6,9%, contra 8,2% registrados anteriormente.
A boa notícia foi divulgada um dia após o apoio formal dos Estados Unidos. Segundo o Ministério do Capital Humano, a redução da pobreza é resultado da “gestão do órgão” e das “políticas econômicas adotadas pelo governo, que permitiram equilibrar a economia e frear a inflação”.
E os números confirmam: Milei tem obtido avanços expressivos. A inflação, que era de 25,5% ao mês no fim de 2023, despencou para apenas 1,9% em setembro. Para medir a pobreza, o Indec considera se a renda familiar cobre a cesta básica total — alimentação e bens essenciais — estimada em cerca de US$ 850 por mês para quatro pessoas. A indigência é medida apenas pelo custo dos alimentos básicos.
Safra e exportações recordes
A agricultura também deu sinais de força. As exportações de soja atingiram o maior nível em sete anos, com 10,5 milhões de toneladas embarcadas na safra 2024/25, superando o recorde de 10,1 milhões registrado em 2018/19.
O feito só foi possível graças à suspensão temporária do imposto de exportação de 26%, decisão estratégica para atrair dólares e aliviar a pressão sobre o peso argentino. A medida trouxe cerca de US$ 7 bilhões ao país antes do limite fixado pelo governo. Com a meta atingida, a cobrança voltou a vigorar.
Curiosidade: em 2015, a Argentina exportou 11,6 milhões de toneladas de soja, mas sem distinguir a safra, já que as vendas podem somar grãos de diferentes ciclos no mesmo ano. Ou seja, o feito de 2025 pode se tornar um marco histórico isolado.
Contexto histórico
Vale lembrar que a Argentina vinha de um colapso econômico após anos de governos de esquerda, que deixaram o país mergulhado em dívidas e inflação descontrolada. Agora, com Milei aplicando medidas liberais, os resultados já aparecem de forma concreta.
Para muitos analistas, essa virada reforça a importância da parceria estratégica com os EUA, agora sob a liderança firme do presidente Donald Trump.
        
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