Tragédia em São Paulo: mãe é morta a facadas e suspeito é o próprio filho de 9 anos
A Polícia Militar foi rapidamente acionada e encontrou a vítima gravemente ferida. Ela chegou a ser levada para hospitais da região, mas não resistiu aos ferimentos. Testemunhas contaram que a criança estava sob os cuidados do padrasto e, no momento em que a mãe foi buscá-la, teria ocorrido o ataque. Essa é a linha principal das investigações preliminares.
Uma tragédia assustadora abalou a Zona Sul de São Paulo na última quinta-feira (25). No bairro de Parelheiros, uma mulher de 36 anos perdeu a vida de forma brutal após ser esfaqueada dentro de sua própria casa, na Rua Gaspar Leme. O que choca ainda mais é que o principal suspeito do crime é seu próprio filho, um menino de apenas 9 anos.
A Polícia Militar foi rapidamente acionada e encontrou a vítima gravemente ferida. Ela chegou a ser levada para hospitais da região, mas não resistiu aos ferimentos. Testemunhas contaram que a criança estava sob os cuidados do padrasto e, no momento em que a mãe foi buscá-la, teria ocorrido o ataque. Essa é a linha principal das investigações preliminares.
Por lei, devido à idade, o menino não pode ser responsabilizado criminalmente. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que menores de 12 anos não podem ser presos nem receber medidas socioeducativas. O garoto foi encaminhado ao Conselho Tutelar, órgão que agora acompanha o caso.
O crime foi registrado como homicídio doloso no 101º Distrito Policial, no Jardim dos Imbuais. A perícia esteve no local para recolher provas e ajudar a esclarecer os detalhes dessa tragédia que deixou a comunidade em choque.
Esse tipo de caso expõe um tema delicado e muitas vezes ignorado: até onde vai a responsabilidade dos pais, da família e do Estado na formação moral e psicológica das crianças? Vale lembrar que, no Brasil, o ECA foi criado em 1990 inspirado em convenções internacionais, mas muitos especialistas apontam que o modelo atual acaba deixando famílias desprotegidas diante de situações extremas como essa.
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