Evento do MEC vira palco para Lula posar ao lado de ministros e atacar patriotas
No final, após completar 3 km em 35 minutos, recebeu uma medalha simbólica e aproveitou o momento para ironizar opositores: “Não tem motociata, não tem pornochanchada, tem caminhada”, disparou, numa clara referência às manifestações de apoio a Jair Bolsonaro, que mobilizaram multidões em motos e carros por todo o país.
															Neste domingo (28/9), a Esplanada dos Ministérios foi palco de uma festa que marcou os 95 anos do Ministério da Educação (MEC). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apareceu cedo, por volta das 7h15, para participar da corrida e caminhada oficial, cercado por ministros, assessores e servidores públicos. Lula iniciou o percurso de mãos dadas com a primeira-dama Janja, em um gesto que buscava simbolizar união e proximidade com o público.
O evento, dividido em trajetos de 3 km, 5 km e 10 km, reuniu desde autoridades e terceirizados até atletas amadores e curiosos. Entre os ministros que acompanharam Lula estavam Camilo Santana (Educação), Fernando Haddad (Fazenda), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Alexandre Padilha (Saúde).
Apesar da idade avançada, o petista se arriscou em alguns trechos de corrida. No final, após completar 3 km em 35 minutos, recebeu uma medalha simbólica e aproveitou o momento para ironizar opositores: “Não tem motociata, não tem pornochanchada, tem caminhada”, disparou, numa clara referência às manifestações de apoio a Jair Bolsonaro, que mobilizaram multidões em motos e carros por todo o país.
Curiosamente, a prática de corridas e caminhadas em ambientes públicos se consolidou no Brasil nos anos 1980, período em que se popularizou a ideia de “atividade física comunitária” como forma de política social. Já no cenário internacional, até mesmo presidentes norte-americanos participaram de eventos esportivos para reforçar sua imagem pública. Ronald Reagan, por exemplo, usava passeios a cavalo e caminhadas como forma de demonstrar vitalidade, e o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, frequentemente reforça a importância da saúde e da disposição física para líderes.
Enquanto Lula tenta usar esse tipo de evento para projetar uma imagem de proximidade e energia, críticos lembram que o Brasil enfrenta desafios graves — como inflação, insegurança e problemas na educação — que não se resolvem com medalhas ou caminhadas simbólicas.
*Com informações do Portal Metropoles
        
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