PT já planeja se manter no poder: Lula será candidato à reeleição em 2026, diz Haddad

Lula, por sua vez, já deixou claro em várias ocasiões que pretende disputar novamente. Em entrevista ao SBT no dia 9 de setembro, reforçou: “Só tem uma hipótese de eu não ser candidato, é se eu tiver algum problema de saúde”.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou neste sábado (26) aquilo que já circulava nos bastidores: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende disputar a reeleição em 2026. Durante entrevista ao Podcast 3 Irmãos, Haddad foi direto: “Ele (Lula) é candidato a presidente, sim”.

O nome de Haddad também aparece como possível substituto caso Lula não entre na corrida — exatamente como aconteceu em 2018, quando o petista foi impedido de concorrer por causa de suas condenações. Num momento mais descontraído, ao ouvir de um apresentador que a tia dele gostaria de votar em Haddad em 2030, o ministro apenas respondeu: “Manda um abraço pra sua tia”.

Para Haddad, política é feita de imprevistos e circunstâncias. Ele citou como exemplo a facada sofrida por Jair Bolsonaro em 2018: “Se não fosse a facada, será que o Bolsonaro seria eleito presidente? Possivelmente não”.

Lula, por sua vez, já deixou claro em várias ocasiões que pretende disputar novamente. Em entrevista ao SBT no dia 9 de setembro, reforçou: “Só tem uma hipótese de eu não ser candidato, é se eu tiver algum problema de saúde”.

Curiosidade histórica: A reeleição no Brasil só passou a existir em 1997, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, justamente para permitir que ele buscasse um segundo mandato. Desde então, todos os presidentes eleitos após FHC tentaram a reeleição — e Lula segue a tradição, mesmo após já ter governado o país por dois mandatos (2003–2010).

Comentário útil: Essa movimentação do PT mostra claramente a estratégia de continuidade no poder, ignorando a insatisfação de grande parte da população. Enquanto o Brasil enfrenta crises econômicas e sociais, Lula se prepara para se manter no comando, mostrando que seu projeto não é de governo, mas de perpetuação política.