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Moraes se enfurece com Eduardo Bolsonaro e tenta última “cartada” para notificá-lo

O oficial de Justiça responsável por notificar Eduardo, que está nos Estados Unidos desde fevereiro, não conseguiu encontrá-lo para notificação.

Moraes se enfurece com Eduardo Bolsonaro e tenta última “cartada” para notificá-lo
Moraes se enfurece com Eduardo Bolsonaro e tenta última “cartada” para notificá-lo (Foto: Reprodução)

Nesta segunda-feira (29), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) seja notificado por meio de edital. Segundo o ministro, “não resta dúvidas de que o denunciado está criando dificuldades para ser notificado”.

A notificação se trata da denúncia oferecida contra Eduardo e o jornalista Paulo Figueiredo pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na última segunda (22), por “coação” no processo da suposta trama golpista.

O oficial de Justiça responsável por notificar Eduardo, que está nos Estados Unidos desde fevereiro, não conseguiu encontrá-lo para notificação.

Em certidão enviada a Moraes, na última quinta (25), ele explica que, como Eduardo está nos Estados Unidos, não foi possível cumprir o mandado de notificação. Na decisão desta segunda (29), Moraes afirmou que Eduardo se mantém no exterior para reiterar “prática criminosa”. – O denunciado, de maneira transitória, encontra-se fora do território nacional, exatamente, conforme consta na denúncia, para reiterar na prática criminosa e evadir-se de possível responsabilização judicial evitando, dessa maneira, a aplicação da lei penal. Tal fato é confessado expressamente pelas postagens realizadas pelo denunciado nas redes sociais – diz trecho do documento.

Já Paulo Figueiredo será notificado por carta rogatória, meio usado para notificar quem vive fora do Brasil. O jornalista vive nos Estados Unidos há dez anos.

Em nota conjunta à imprensa, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo desqualificaram a denúncia da PGR, dizendo ser fajuta. Eles reafirmaram que vão continuar atuando com “parceiros internacionais” para que novas sanções sejam aplicadas a autoridades brasileiras que violam a Constituição.

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