Trump anuncia que vai taxar filmes estrangeiros em 100%
Em tom firme, o republicano afirmou que o “negócio de produção cinematográfica foi roubado dos Estados Unidos da América por outros países, assim como roubar ‘doce de criança’”.
 
															Em mais um capítulo do chamado tarifaço, o presidente Donald Trump surpreendeu o mundo ao anunciar que vai impor tarifas de 100% sobre filmes produzidos fora dos Estados Unidos. A decisão foi revelada em publicação no Truth Social nesta segunda-feira (29/9). Em tom firme, o republicano afirmou que o “negócio de produção cinematográfica foi roubado dos Estados Unidos da América por outros países, assim como roubar ‘doce de criança’”.
Trump aproveitou a mensagem para criticar o governador democrata da Califórnia, Gavin Newsom, a quem chamou de “fraco e incompetente”. Segundo o presidente, o estado — lar de Hollywood — é o mais prejudicado por esse “roubo cultural e econômico”. Vale lembrar que a Califórnia, historicamente, foi o berço da grande indústria cinematográfica mundial, mas nos últimos anos vem enfrentando fuga de produções para países com mão de obra mais barata e menos impostos.
Esse embate não é de hoje. Em junho, Trump e Newsom já haviam se enfrentado quando o presidente enviou a Guarda Nacional para conter protestos contra operações de deportação de imigrantes ilegais. Agora, além da questão do cinema, Trump também prometeu “tarifas substanciais a qualquer país que não fabrique seus móveis nos Estados Unidos”, defendendo principalmente a Carolina do Norte, conhecida como capital americana da produção de móveis. Segundo ele, o setor foi duramente atingido pela concorrência da China e de outros países que exploram mão de obra barata.
O presidente segue no centro das atenções nesta segunda-feira. Além de sua ofensiva econômica, Trump participa de uma reunião histórica com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Os dois líderes são esperados para discutir um possível plano de cessar-fogo para o conflito em Gaza. Curiosamente, reuniões entre líderes americanos e israelenses sempre marcam a geopolítica mundial — e desta vez, com Trump no comando, a expectativa global é ainda maior.
 
        
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