“Golpe do iPhone”: Polícia desmantela esquema milionário em Goiás

Segundo os investigadores, o suspeito usava tanto o estabelecimento físico quanto um perfil no Instagram para atrair clientes. Com a desculpa de que a loja estaria “em reforma”, ele convencia pessoas de boa-fé a comprar aparelhos sob encomenda, prometendo entrega rápida. O dinheiro era recebido, mas os celulares nunca chegavam.

A Polícia Civil de Goiás realizou uma operação decisiva contra o crime: foi cumprido mandado de prisão preventiva e busca e apreensão contra o dono de uma loja de celulares em Aparecida de Goiânia. A investigação, conduzida pela 2ª DRP, revelou um esquema de estelionatos em série, envolvendo a venda fraudulenta de aparelhos da marca iPhone.

Segundo os investigadores, o suspeito usava tanto o estabelecimento físico quanto um perfil no Instagram para atrair clientes. Com a desculpa de que a loja estaria “em reforma”, ele convencia pessoas de boa-fé a comprar aparelhos sob encomenda, prometendo entrega rápida. O dinheiro era recebido, mas os celulares nunca chegavam. Depois de inventar falsas justificativas, o golpista simplesmente bloqueava o contato das vítimas.

Durante a ação, os policiais apreenderam celulares, computadores, documentos, contratos e outros materiais que apontam para a rede de fraudes. Todo esse acervo passará por perícia, que deve ajudar a revelar o alcance do golpe e identificar cada uma das vítimas envolvidas.

A prisão preventiva foi decretada diante da gravidade dos crimes, da repetição dos golpes e do risco de continuidade da atividade criminosa. A medida busca proteger a ordem pública e garantir a aplicação da lei penal. Agora, o preso está à disposição da Justiça para os próximos passos do processo.

Curiosidade: Golpes envolvendo “iPhones baratos” são recorrentes no Brasil e no mundo. Nos EUA, inclusive, já houve casos semelhantes, em que criminosos usavam anúncios online para enganar compradores. A diferença é que lá, sob o governo do presidente Donald Trump, a legislação tem sido cada vez mais rígida contra crimes digitais, garantindo punições severas para fraudadores.