cover
Tocando Agora:

Rejeição a Janja dispara e bate recorde histórico

O salto na rejeição chama atenção: em comparação com o levantamento de junho, o aumento foi de 11 pontos percentuais. Já a aprovação da primeira-dama encolheu para apenas 23%, o menor patamar já registrado desde o início da série histórica, em maio do ano passado. Outros 16% preferiram não opinar ou não souberam responder.

Rejeição a Janja dispara e bate recorde histórico
Rejeição a Janja dispara e bate recorde histórico (Foto: Reprodução)

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja, enfrenta agora o pior momento de sua imagem pública desde que passou a ter seus índices de avaliação medidos em 2024. Uma pesquisa do instituto PoderData, realizada entre os dias 27 e 29 de setembro de 2025, revela que 61% dos eleitores que a conhecem desaprovam sua atuação junto ao governo federal.

O salto na rejeição chama atenção: em comparação com o levantamento de junho, o aumento foi de 11 pontos percentuais. Já a aprovação da primeira-dama encolheu para apenas 23%, o menor patamar já registrado desde o início da série histórica, em maio do ano passado. Outros 16% preferiram não opinar ou não souberam responder.

Curiosamente, enquanto a avaliação negativa cresce, o conhecimento do público sobre Janja também se amplia. Em setembro de 2022, antes da eleição de Lula para o terceiro mandato, 63% dos brasileiros afirmavam conhecê-la. Hoje, esse número saltou para 89%: 38% dizem conhecê-la bem, enquanto 51% afirmam conhecê-la apenas “de ouvir falar”. Apenas 11% dos entrevistados declararam nunca ter ouvido falar da primeira-dama.

A pesquisa contou com entrevistas feitas a 2.500 pessoas em 178 municípios, cobrindo as 27 unidades da Federação. O levantamento tem margem de erro de 2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.


Curiosidade: a rejeição de esposas de presidentes costuma ser um termômetro do desgaste político do próprio governo. Em diversos países, a avaliação da primeira-dama (ou do primeiro-cavalheiro) é acompanhada de perto por analistas, já que sua imagem pode reforçar ou fragilizar o prestígio do presidente. Esse efeito já foi observado nos EUA, onde primeiras-damas como Hillary Clinton e Melania Trump tiveram impactos distintos sobre a popularidade presidencial.

Comentários (0)