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Israel nega maus-tratos a Greta Thunberg: “Mentiras descaradas”

As declarações de Israel surgem após ativistas deportados para a Turquia afirmarem ter sido mantidos por até 40 horas sem comida nem água, alegando que, em desespero, alguns chegaram a beber água do vaso sanitário.

Israel nega maus-tratos a Greta Thunberg: “Mentiras descaradas”
Israel nega maus-tratos a Greta Thunberg: “Mentiras descaradas” (Foto: Reprodução)

Neste domingo (5), o Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou que “os direitos legais dos ativistas da flotilha humanitária Global Sumud, também chamada de flotilha Hamas-Sumud, são plenamente respeitados”. A declaração veio após denúncias de supostos maus-tratos a militantes detidos — incluindo a ativista sueca Greta Thunberg — que participaram da ação marítima com destino à Faixa de Gaza.

Em nota publicada na rede X, o governo israelense foi direto: “As acusações sobre os maus-tratos a Greta Thunberg e outros detidos da flotilha Hamas-Sumud são mentiras descaradas. Todos os direitos legais dos detidos são plenamente respeitados”.


O ministério ainda destacou que “a própria Greta e outros detidos se recusaram a acelerar sua deportação e insistiram em prolongar sua estadia sob custódia”, acrescentando que a jovem “não apresentou nenhuma queixa às autoridades israelenses sobre as acusações absurdas e infundadas, porque nunca ocorreram”.

As declarações de Israel surgem após ativistas deportados para a Turquia afirmarem ter sido mantidos por até 40 horas sem comida nem água, alegando que, em desespero, alguns chegaram a beber água do vaso sanitário. Eles também acusaram os militares israelenses de agressão e humilhação contra Greta Thunberg, alegando que ela teria sido “arrastada pelo chão e forçada a beijar uma bandeira de Israel”.


A flotilha, que alegava transportar ajuda humanitária, foi interceptada pela Marinha israelense na quinta e sexta-feira, a cerca de 70 milhas náuticas da costa de Gaza — uma região patrulhada por Israel devido às constantes ameaças do Hamas. As Forças de Defesa de Israel defenderam a operação, afirmando que as embarcações seguiam rumo a “uma zona de combate ativa”.

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