Esquerda faz ato em SP pela libertação de ativistas de flotilha
O protesto também fez referências ao líder palestino Yasser Arafat, morto em 2004, e homenagens aos integrantes da flotilha interceptada por Israel.
Ativistas de esquerda voltaram às ruas neste domingo (5), em São Paulo, para protestar contra Israel e em defesa de militantes detidos após tentarem furar o bloqueio naval à Faixa de Gaza. O ato, realizado na Avenida Paulista, foi marcado por discursos contra o governo israelense e cobranças para que o Brasil adote uma postura “mais firme” no conflito do Oriente Médio.
Desde o final da manhã, grupos ligados a partidos de esquerda, sindicatos, movimentos estudantis e militantes de origem árabe se concentraram e seguiram em caminhada até a Praça Roosevelt, no centro da capital. Muitos exibiam bandeiras da Palestina e cartazes pedindo o fim do bloqueio à Faixa de Gaza, enquanto chamavam de “sequestro” a detenção de centenas de ativistas — entre eles, 11 brasileiros — pela marinha israelense.
O protesto também fez referências ao líder palestino Yasser Arafat, morto em 2004, e homenagens aos integrantes da flotilha interceptada por Israel. Jovens como Sol, de 19 anos, afirmaram participar do ato por acreditarem que a causa palestina simboliza a “resistência anticolonial”.
O evento reflete a insistência de grupos de esquerda em se alinharem a movimentos e regimes hostis a Israel e ao Ocidente, ignorando o contexto de segurança que motivou as ações israelenses. Enquanto isso, sob a liderança do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o cenário internacional segue em defesa do direito de Israel de se proteger de ameaças terroristas.
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