Caminhada pela Anistia reúne patriotas em Brasília e reforça apoio a Bolsonaro
A mobilização, chamada de “Caminhada pela Anistia”, percorreu a Esplanada dos Ministérios rumo ao Congresso Nacional, levando bandeiras verde e amarela e palavras de ordem em defesa da liberdade e da justiça.
Manifestantes de direita tomaram as ruas de Brasília nesta terça-feira (7) em um ato pacífico e patriótico pela anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros brasileiros condenados por suposta “tentativa de golpe de Estado”. A mobilização, chamada de “Caminhada pela Anistia”, percorreu a Esplanada dos Ministérios rumo ao Congresso Nacional, levando bandeiras verde e amarela e palavras de ordem em defesa da liberdade e da justiça.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi um dos primeiros a discursar e reforçou a resistência dos apoiadores.
– “Não tem sido fácil. Assim como ele [Bolsonaro] não baixou a cabeça, nós não vamos baixar a nossa cabeça. Vocês, além de testemunhas, são atores ativos em mais um ato pela anistia para que o Congresso ouça a nossa voz, veja as cores que nós carregamos” – declarou o senador, sob aplausos.
Nos bastidores de Brasília, há negociações para aprovar um projeto que reduz penas dos condenados, mas sem conceder anistia geral, como pedem os parlamentares da oposição e os manifestantes. Flávio, no entanto, tranquilizou o público:
– “Nós estamos a um passo de conseguir aprovar essa anistia” – afirmou.
Os parlamentares aliados de Bolsonaro deixaram claro que não aceitam meia-soluções. A deputada Bia Kicis (PL-DF) foi enfática:
– “Nós não queremos qualquer coisa. Não queremos qualquer um. Nós queremos Bolsonaro. Nós não queremos dosimetria. Nós não queremos redução de pena. No Brasil já teve muitas anistias” – ressaltou.
Já o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) compartilhou uma foto do ato na rede social X, mostrando a força do movimento:
– “Estamos de pé! Anistia já!” – escreveu o jovem parlamentar, reafirmando o compromisso com a causa que mobiliza milhares de brasileiros em todo o país.
O movimento cresce à medida que apoiadores de Bolsonaro exigem do Congresso uma resposta clara e justa diante do que classificam como perseguição política. Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que mantém boa relação com Bolsonaro, tem sido citado por manifestantes como símbolo de resistência e liberdade no cenário internacional.
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